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Assad é ‘desconectado’ ou ‘louco’, dizem Estados Unidos

Ditador sírio negou em entrevista ser o responsável pelo massacre em seu país

Por Da Redação
7 dez 2011, 16h51

O ditador sírio Bashar Assad é “desconectado da realidade” ou “louco”. Com estes termos, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Mark Toner, comentou a entrevista do presidente do país árabe concedida à rede americana ABC, que foi ao ar nesta quarta-feira nos Estados Unidos. No programa, Assad argumentou que não é o responsável pelas mortes dos milhares de manifestantes contrários ao seu regime em confrontos com as forças de segurança sírias.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 4.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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Toner reiterou a visão do governo americano de que Assad perdeu legitimidade e deveria renunciar. “O Departamento (de Estado) diz que ele perdeu completamente qualquer poder que tinha na Síria, que ele é apenas uma ferramenta ou que está completamente desconectado da realidade”, disse o porta-voz. “Ou é uma desconexão ou desconsideração, ou como ele disse, loucura. Eu não sei”, completou Toner.

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O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou mais cedo que as opiniões de Assad “não são dignas de confiança”. Na entrevista, feita em Damasco pela ABC News, o presidente sírio disse que não é dono das forças de segurança que têm reprimido violentamente os opositores do regime e atribuiu o massacre de mais de 4.000 civis desde março, apontado pela ONU, a “erros individuais”. Assad afirmou ainda que “apenas uma pessoa louca” mataria seu próprio povo.

De acordo com relatório das Nações Unidas, os militares e as forças de segurança da Síria cometeram crimes contra a humanidade durante a repressão das manifestações contra o governo e tiveram a aprovação das altas instâncias do governo, sem levar em consideração se as vítimas eram crianças ou adultos.

(Com agência France-Presse)

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