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Assad afirma que ataque químico foi ‘100% fabricado’

Segundo o ditador sírio, os americanos inventaram um pretexto para justificar os ataques contra a base aérea na Síria

Por Da redação
13 abr 2017, 11h23

O ditador Bashar Assad afirmou que o ataque químico em uma cidade rebelde da Síria foi totalmente fabricado e serviu de “pretexto” para justificar os ataques americanos contra o exército sírio, em uma entrevista exclusiva concedida na quarta-feira à agência de notícias AFP em Damasco.

“Para nós, trata-se de um evento 100% fabricado”, afirmou Assad em sua primeira entrevista após o suposto ataque químico de Jan Shinjun, na província de Idlib (noroeste). “Nossa impressão é que o Ocidente, principalmente os Estados Unidos, são cúmplices dos terroristas e montaram essas histórias para servir de pretexto para o ataque americano de 7 de abril contra uma base aérea no centro do país”, acrescentou Assad.

Os Estados Unidos e outras potências ocidentais culparam o regime de Assad pelo suposto ataque químico e, em retaliação, os americanos realizaram seus primeiros bombardeios contra uma base militar do regime sírio desde o início do conflito, há seis anos. O suposto ataque químico, cujas imagens de pessoas atingidas chocaram o mundo, causou em 4 de abril a morte de 87 civis, incluindo 31 crianças, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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Assad negou qualquer envolvimento no ataque, argumentando que seu regime não possui armas químicas desde 2013. “Nós não possuímos armas químicas (…) Há vários anos, em 2013, renunciamos a todo o nosso arsenal (…) E mesmo que possuíssemos tais armas, nunca usaríamos”, ressaltou ele.

O presidente sírio afirmou ainda que deseja uma investigação sobre o que aconteceu em Jan Shinjun, mas desde que seja “imparcial”. “Vamos trabalhar (com os russos) para uma investigação internacional. Mas deve ser imparcial. Só iremos permitir uma investigação se, e somente se, for imparcial e com a participação de países imparciais para ter a certeza de que não será utilizada para fins políticos”, disse ele.

(Com AFP)

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