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As pesquisas erraram em 2016. Podemos confiar nos dados deste ano nos EUA?

Na corrida presidencial entre Hillary Clinton e Donald Trump, projeções para estados-chave indicaram – erroneamente – preferência pela democrata

Por Da Redação
3 nov 2020, 21h41
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  • Pesquisas de 2016 sub-representaram eleitores da classe trabalhadora, brancos sem diploma universitário e habitantes de ambientes rurais (que, geralmente, votam em Trump) - 03/11/2020 (Jason Redmond/AFP)

    No dia da eleição nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 3, o democrata Joe Biden tem vantagem de 8,4 pontos percentuais sobre o presidente Donald Trump nas pesquisas nacionais, segundo a média feita pelo portal de política FiveThirtyEight. Enquanto isso, pesquisas estaduais sugerem que ambos os candidatos conseguiriam obter uma maioria no Colégio Eleitoral, dependendo do cenário.

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    A margem que Biden abriu sobre Trump é quase a mesma que o ex-presidente Barack Obama tinha sobre John McCain em 2008. À época, o democrata conquistou o voto popular com 7 pontos de vantagem e teve 365 votos eleitorais – muito mais do que os 270 necessários. Biden também tem mais vantagem que Hillary Clinton em 2016, que tinha 4 pontos percentuais a mais que Trump na última pesquisa da emissora NBC News.

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    Contudo, um candidato pode perder o voto popular e, ainda assim, vencer no Colégio Eleitoral. Isso aconteceu com Trump em 2016, e também com George W. Bush, quando concorreu contra Al Gore em 2000. As pesquisas estaduais deste ano indicam disputas acirradas na maioria dos estados indecisos.

    Em 2016, as projeções erraram o alvo, mostrando preferência por Hillary Clinton em estados-pêndulo, ou swing states, que podem alterar a contagem de votos do Colégio Eleitoral. A Associação Americana de Pesquisa de Opinião Pública determinou que as pesquisas nacionais eram as mais precisas em 80 anos, mas no nível estadual muitas delas falharam em detectar o apoio a Trump.

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    O principal problema identificado foi que, no espaço amostral, faltaram eleitores da classe trabalhadora e aqueles sem diplomas universitários. Outra conclusão foi que os eleitores rurais também foram sub-representados. Por isso, as pesquisas abarcaram mais apoiadores de Clinton e que os de Trump.

    Além disso, os muitos eleitores que deixaram para escolher seu candidato na reta final optaram por Trump. Institutos de pesquisa que não fizeram levantamentos no fim da campanha, portanto, não representaram bem o zeitgeist.

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    Neste ano, menos eleitores estão indecisos e, desde 2016, muitos institutos de pesquisa fizeram mudanças para aumentar a precisão dos resultados, fazendo ajustes estatísticos para incluir eleitores sem diploma universitário.

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    As pesquisas deste ano nos estados em disputa mostram uma corrida acirrada, com uma pequena vantagem para Biden na maioria deles. Na segunda-feira 1, uma média feita pelo site de análise política Real Clear Politics mostrou Biden com um ponto percentual de vantagem na Flórida, quatro pontos na Pensilvânia, cinco pontos em Michigan e mais de seis pontos em Wisconsin.

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    Em 2016, o mesmo site subestimou Trump nestes estados. Se essas médias estiverem erradas na mesma proporção que há quatro anos, o republicano tomaria a dianteira na Flórida e em Wisconsin. Em Michigan e na Pensilvânia, a vantagem de Biden cairia para menos de 2 pontos percentuais.

    Nas disputas acirradas, é um desafio determinar qual candidato tem mais apoio, principalmente com diferenças de menos de um ponto percentual. Foi o que aconteceu em vários estados em 2016. Neste ano, as margens pequenas devem se repetir.

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