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Arma de onde saiu tiro que matou promotor não era dele

Procuradora não descarta possibilidade de Nisman ter sido 'induzido ao suicídio'

Por Da Redação
19 jan 2015, 21h08
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  • A procuradora Viviana Fein, encarregada de investigar a morte de Alberto Nisman, afirmou nesta segunda-feira que a arma não era de propriedade do promotor. Disse ainda que “não houve intervenção de outra pessoa” no disparo, o que não conclui a investigação.

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    “Poderíamos falar de um suicídio, já que o corpo não foi golpeado nem submetido a maus tratos. Mas não decidimos que esta é a causa”, afirmou Viviana à Rádio America, acrescentando que ainda espera o resultado do exame toxicológico.

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    Em uma morte com significado explosivo para a política argentina, há razões para ceticismo em relação às informações que são divulgadas sobre o caso. Nisman foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira em seu apartamento em Buenos Aires. Na última semana, ele havia apresentado uma longa denúncia envolvendo a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores, segundo a qual o governo agiu para acobertar iranianos envolvidos no atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em julho de 1994, que deixou 85 mortos.

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    Nisman havia sido alvo de ameaças – em uma ocasião, um recado foi deixado em sua secretária eletrônica advertindo que ele seria caçado e levado a uma prisão iraniana. Além disso, a denúncia contra Cristina apresentada na quarta-feira e a audiência marcada para esta semana na Câmara dos Deputados com o objetivo de apresentar mais provas representava o coroamento de um trabalho de investigação iniciado há mais de dez anos.

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    Morte duvidosa – “A causa está classificada como morte suspeita, enquanto não se tiver todas as provas, continuaremos a investigar”, afirmou a procuradora. “Estamos checando se um amigo emprestou a arma a ele”, explicou. Nisman morreu em decorrência de um só disparo no rosto feito com uma arma calibre 22 que foi encontrada ao lado do corpo.

    Ela explicou que a investigação tenta determinar “através de todos os instrumentos coletados, se houve algum tipo de indução ou instigação por meio de ameaças, seja através de telefonemas ou mensagens de texto”.

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    Pela manhã, quando veio à tona a informação sobre a morte de Nisman, a promotora não quis aventar nenhuma hipótese sobre ocaso. Ao contrário da postura do governo, na figura do secretário de Segurança Nacional, Sergio Berni, que não tardou em dizer que “quando se tem um corpo, uma arma e uma cápsula, todos os caminhos levam a um suicídio”.

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