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Argentina inaugura seu maior parque eólico

Por Arno Burgi
30 set 2011, 17h26

O maior parque eólico da Argentina foi inaugurado nesta sexta-feira, na Patagônia, que se posiciona como um dos maiores polos sul-americanos de energia gerada pelos ventos, que açoitam sem trégua a desértica região sul do país.

O Parque Eólico Rawson, localizado 1.460 km ao sul de Buenos Aires, na província de Chubut (sudeste) é um empreendimento privado sem intervenção estatal, que vai gerar em sua fase final 80 megawatts de eletricidade, com capacidade de abastecer 100.000 lares, informou a empresa construtora Emgasud.

“Este parque é o maior da Argentina e quando a empresa construir outro, em dois anos, em Puerto Madryn (nr: também no sudeste argentino), com (capacidade para gerar) 220 Megawatts, este será um dos maiores polos da América do Sul”, disse à AFP Carlos Serrano, porta-voz da empresa.

A inauguração, encabeçada pela presidente Cristina Kirchner, “abarca 27 moinhos (com capacidade de gerar 50 megawatts), construídos nesta primeira etapa”, disse Maximiliano Ivanissevich, executivo da empresa.

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Outros 16 geradores (geradores dos 30 megawatts restantes) se somarão, ao concluir a segunda fase da implantação do parque, em 2012, explicou a Emgasud, que investiu 144 milhões de dólares no empreendimento.

“Saudamos este projeto, que ainda não está concluído, e é bem vindo, mas alertamos que há muitas iniciativas paralisadas por problemas financeiros”, disse à AFP Ernesto Boerio, coordenador de Clima e Energia da organização Greenpeace na Argentina.

A energia gerada pelos ventos, cujo uso não emite dióxido de carbono e por isso é apoiada pelos ambientalistas, cresceu 23,6% no mundo em 2010, segundo o último relatório da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês).

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A capacidade global instalada alcançou 196.630 megawatts, com a liderança proporcional da Ásia (54,6%), onde só a China concentre pouco mais da metade deste percentual, segundo a fonte.

Em capacidade de geração, o continente é seguido de Europa (27,0%), América do Norte (16,7%), América Latina (1,2%) e África (0,4%).

No Chile estão em construção ou previstos 23 parques eólicos e uma empresa francesa anunciou este ano um contrato para construir três parques do tipo no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil.

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Segundo o relatório da WWEA, a América Latina e a África “continuam desempenhando um papel pouco relevante dentro das novas instalações” de energia eólica.

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