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Argélia afirma que recebeu os Kadafi por razão humanitária

Mas rebeldes pressionam para que filhos e mulher do ditador sejam devolvidos

Por Da Redação
30 ago 2011, 08h30
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  • O governo da Argélia autorizou a entrada em seu território de três filhos e da mulher do ditador líbio Muamar Kadafi “por razões estritamente humanitárias”, afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Amar Belani. Belani não informou, no entanto, onde estão os familiares do coronel.

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    Entenda o caso

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    1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
    2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
    3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
    4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

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    No mesmo dia, o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio pediu o retorno dos três filhos que estão na Argélia (Aisha, Mohamed e Hanibal) e da segunda mulher de Kadafi, Safia, assim como informações sobre o paradeiro de todos eles. A filha Aisha, grávida, deu à luz a uma menina na Argélia. Por isso, segundo uma fonte governamental, “do ponto de vista humanitário, teria sido difícil recusar sua entrada”.

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    Extradição – Mas o governo rebelde líbio segue pressionando para que a família de Kadafi seja devolvida à Líbia, já que “não compreende” como puderam encontrar refúgio no país vizinho. “É uma notícia que não nos agrada. Gostaríamos que essas pessoas retornassem”, declarou nesta terça-feira o porta-voz Mahmoud Shaman.

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    Para os rebeldes, a decisão da Argélia é um ato contrário às boas relações entre os dois países, já que o governo de transição insistiu em diversas ocasiões que o ditador, agora escondido, e sua família deveriam permanecer em território líbio para receber um julgamento justo.

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    O paradeiro do ditador ainda é desconhecido – e a caçada por ele continua. Algumas agências de notícias tinham informado que Kadafi e a parte de sua família, incluindo alguns de seus filhos mais engajados, estavam em uma região do deserto próximo à fronteira líbia. Outras apontaram a morte de Hamis, o filho que estaria à frente dos focos de resistência na cidade de Sirte, ao sul de Trípoli, informação ainda não confirmada.

    (Com agências EFE e France-Presse)

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