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Arábia Saudita planeja financiar rebeldes sírios, diz jornal

Segundo o 'Guardian', plano de pagar salário a opositores tem o apoio dos EUA

Por Da Redação
23 jun 2012, 06h17

Antigos aliados do governo sírio, países como Turquia, Arábia Saudita e Catar se voltaram contra o regime após o aumento da repressão

A Arábia Saudita está disposta a pagar salários aos membros do Exército Livre da Síria (ELS) – um dos maiores grupos de oposição do país – para forçar uma deserção militar em massa e aumentar a pressão sobre o regime de Bashar Assad, revela o respeitado jornal britânico The Guardian neste sábado.

O plano, que tem sido discutido não só pelas sauditas, mas também por altos funcionários de outros países árabes e dos Estados Unidos, ganhou força quando uma nova leva de armamentos enviados aos opositores sírios pela Árabia Saudita e pelo Catar começou a exercer impacto nas frentes de batalha contra as tropas de Assad.

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A estratégia da Arábia Saudita de pagar salários aos rebeldes é vista como uma boa oportunidade para aumentar a confiança dos opositores e incentivar soldados alinhados com Assad a desertar. O pagamento seria feito em dólares ou em euros, alcançando valores ainda mais atraentes se comparados com a moeda corrente síria – cada vez mais desvalorizada desde o começo da revolta. Um dos maiores entusiastas da ideia dos salários é o senador americano Joe Lieberman, que teria discutido detalhes do plano em uma viagem recente para o Líbano e a Arábia Saudita.

Reforço – O fluxo de armas para os rebeldes sírios, a maioria delas recebida pela fronteira turca, fortaleceu os grupos opositores ao regime de Damasco e intensificou a insurreição no norte da Síria. Em uma transação testemunhada pela reportagem do Guardian, cinco homens entregaram cerca de 50 caixas com rifles e munição, além de medicamentos, para rebeldes sírios na fronteira da Turquia. Segundo o jornal, o governo turco teria permitido até a criação de uma espécie de centro de comando do ELS em Istambul, que coordenaria as linhas de provisão com os líderes do grupo na Síria.

O jornal britânico destaca ainda que países como Turquia, Arábia Saudita e Catar, antes aliados da Síria, se voltaram contra o regime de Damasco diante do aumento da repressão contra a população civil.

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(Com agência EFE)

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