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Após protestos, Biden pede que governo de Cuba ‘escute população’

Aos gritos de 'liberdade', milhares de pessoas foram às ruas em diferentes cidades do país, entre elas Havana, no domingo para protestar contra o governo

Por Da Redação 12 jul 2021, 16h15
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  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta segunda-feira, 12, que o governo de Cuba “escute” os manifestantes que tomaram as ruas do país no domingo em protesto contra o governo, a crise econômica e a gestão da pandemia de Covid-19. Segundo ele, os protestos representam “um pedido de liberdade” no “bravo” exercício dos “direitos fundamentais”.

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    Aos gritos de “liberdade” e pedindo a renúncia do presidente Miguel Díaz-Canel, milhares de pessoas foram às ruas em diferentes cidades do país, entre elas Havana, no domingo. Na capital, as manifestações pacíficas foram interceptadas por forças da segurança e apoiadores do governo, ocasionando confrontos violentos e prisões.

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    “Os EUA estão firmemente com o povo cubano na defesa de seus direitos universais, e pedimos ao governo que se abstenha de violência em suas tentativas de silenciar a voz do povo cubano” disse Biden durante entrevista coletiva na Casa Branca. 

    O presidente americano, no entanto, não respondeu perguntas sobre possíveis mudanças do governo americano à política de embargo em relação a Cuba.

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    Mais cedo nesta segunda-feira, Biden já havia falado sobre os protestos em Cuba, expressando apoio aos cubanos.

    Estamos ao lado do povo cubano e seu claro apelo por liberdade e alívio das trágicas consequências da pandemia e das décadas de repressão e sofrimento econômico a que tem sido submetido pelo regime autoritário de Cuba”, afirmou. “Os Estados Unidos pedem ao regime cubano que escute seu povo e atenda suas necessidades neste momento”.

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    Pouco antes de Biden emitir sua declaração, Diaz-Canel culpou as sanções dos EUA, que foram reforçadas nos últimos anos, por problemas econômicos como a falta de remédios e de energia elétrica que alimentou protestos incomuns no fim de semana.

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    O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, por sua vez, acusou “mercenários” financiados pelos EUA de fomentarem a crise através de uma campanha antigoverno.

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    Os protestos eclodiram em meio à pior crise econômica de Cuba desde o desmembramento da União Soviética, sua antiga aliada, em 1991, e, mais recentemente, um aumento recorde de infecções por coronavírus, com pessoas denunciando a escassez de produtos básicos, restrições às liberdades civis e tratamento das autoridades da pandemia.

    O evento pode fazer história, já que é a primeira vez que um grande grupo de cubanos sai às ruas de Havana para protestar contra o governo desde o famoso “Maleconazo” de 1994, no meio da crise econômica do chamado “Período Especial”.

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