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Após noite de revolta, partido do governo de Israel adia reforma judicial

A legenda Poder Judaico, parte da coalizão de extrema direita no poder, afirma que votação do plano ocorrerá somente após recesso da Páscoa

Por Da Redação
Atualizado em 27 mar 2023, 13h04 - Publicado em 27 mar 2023, 13h04

O Partido Poder Judaico, parte da coalizão de extrema direita que governa Israel, comunicou nesta segunda-feira, 27, que a votação sobre uma polêmica reforma judicial no país será suspensa até a próxima sessão do Knesset, parlamento israelense.

Segundo a legenda sob o comando do radical Itamar Ben-Gvir, atual ministro da Segurança Nacional, os parlamentares farão uma decisão sobre a reforma após o recesso da Páscoa em abril. Como parte do acordo de adiamento, uma Guarda Nacional sob o ministério de Ben-Gvir será estabelecida, disse o o partido em comunicado.

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Ben-Gvir insistiu, contudo, que a lei de revisão judicial ainda será votada no próximo mandato do parlamento, acrescentando que tem “o compromisso do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de que a legislação será levada ao Knesset para aprovação na próxima sessão se nenhum acordo for alcançado durante o recesso”.

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A próxima sessão do Knesset vai de 30 de abril a 30 de julho. Netanyahu ainda não comentou sobre um possível atraso.

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A declaração ocorre enquanto partes de Israel foram paralisadas depois que a maior organização sindical do país anunciou uma greve “histórica” nesta segunda-feira para protestar contra o plano. Trabalhadores de vários setores aderiram à greve, fechando transportes, universidades, restaurantes e lojas.

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As greves e protestos em massa foram provocados pela decisão de Netanyahu de demitir seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, depois que ele pediu que a tramitação do projeto fosse pausada, devido ao risco à segurança nacional de Israel caso medida avançasse no parlamento.

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De acordo com as propostas para o sistema judicial, o governo teria controle sobre a nomeação de juízes e o parlamento ganharia o poder de anular as decisões da Suprema Corte. Críticos dizem que o plano ameaça os alicerces da democracia israelense.

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