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Após início turbulento, nova trégua é respeitada em Gaza

Negociações em busca de um acordo mais duradouro vão continuar

Por Da Redação
14 ago 2014, 06h48

O novo cessar-fogo de cinco dias em Gaza entrou em vigor nesta quinta-feira depois de ser ameaçado pelo lançamento de foguetes contra Israel. Nas primeiras horas depois do anúncio do prolongamento da trégua, as forças israelenses lançaram ataques aéreos contra “lançadores de foguetes e instalações terroristas” em resposta a oito disparos a partir de Gaza. O Hamas negou ter sido responsável pelos ataques e ainda acusou Israel de violar a trégua.

Os ataques não deixaram vítimas e a calma foi retomada na região. Nesta quinta, as sirenes voltaram a soar nas proximidades de Gaza, mas o Exército israelense esclareceu ter se tratado de um falso alarme, informou a imprensa israelense. Este é o maior período de trégua anunciado desde o início dos conflitos, no dia 8 de julho, quando o governo israelense iniciou uma operação destinada a conter os ataques do grupo fundamentalista palestino que controla a Faixa de Gaza.

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A pausa anterior terminava à meia-noite de quinta-feira, pelo horário local, mas duas horas antes do fim desse prazo a polícia israelense informou que foguetes haviam sido lançados contra o território de Israel. Pouco depois, o chefe da equipe que negociava um acordo entre as duas partes anunciou a ampliação da trégua, trazendo um sopro de esperança de que as negociações para pôr um fim às hostilidades possam avançar.

As conversas entre representantes israelenses e uma delegação palestina foram intermediadas pelo Egito, uma vez que Israel não conversa diretamente com o Hamas, considerado um grupo terrorista. Durante o novo período de cessar-fogo, as negociações em busca de um acordo mais duradouro vão continuar. Nesta tarde, o gabinete para assuntos de segurança do governo israelense vai se reunir para tratar da questão.

Ontem, o gabinete mostrou-se dividido diante da decisão de aceitar ou não uma trégua permanente sem que houvesse o desarmamento das facções palestinas. O Hamas ainda fala em acabar com o bloqueio a Gaza, enquanto Israel afirma que o fechamento é necessário para impedir que o grupo terrorista tenha acesso a armas do exterior.

Um representante palestino afirmou que o Egito apresentou uma nova proposta para um cessar-fogo permanente. Israel teria concordado em relaxar um pouco as restrições à movimentação de pessoas e produtos na região, sob determinadas condições.

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O atual conflito em Gaza deixou quase 2.000 palestinos mortos, a maioria civis. Segundo as Nações Unidas, 425.000 pessoas ficaram desabrigadas. Do lado israelense, 64 soldados e três civis foram mortos.

Sinai – O lançamento de um foguete provocou a morte de uma adolescente e deixou duas crianças feridas na cidade egípcia de El-Mattallah, ao sul de Rafah, perto da fronteira com a Faixa de Gaza. Sara Salama, de 13 anos, morreu. Seu irmão Khaled, de 8 anos, e sua irmã Rahaf, de 2 anos de idade, ficaram gravemente feridos e foram levados a um hospital.

Foi o terceiro foguete a atingir a área nas últimas semanas, afirmaram as fontes de segurança, acrescentando que as autoridades egípcias estão investigando o incidente. As fontes de segurança do Egito vêm lutando para anular a insurgência islâmica na região do Sinai, que já matou dezenas de soldados e policiais.

(Com agências Reuters e EFE)

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