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Após críticas, Trump expressa “respeito” por McCain

Presidente americano decide colocar bandeiras a meio mastro em todos os prédios públicos dos Estados Unidos

Por AFP 28 ago 2018, 00h41

O presidente Donald Trump finalmente manifestou, nesta segunda-feira, seu “respeito” pelo falecido senador republicano John McCain e ordenou as bandeiras a meio mastro em todos os prédios públicos dos Estados Unidos.

“Apesar de nossas diferenças políticas, respeito o serviço prestado pelo senador John McCain a nosso país e, em sua honra, assinei uma ordem para hastear a meio mastro a bandeira dos Estados Unidos até o dia do seu enterro”, declarou Trump.

A decisão se estende a todos os edifícios públicos, bem como instalações militares e embaixadas.

“Apreciamos verdadeiramente tudo o que o senador McCain fez por nosso país”, disse Trump posteriormente durante um jantar na Casa Branca para líderes evangélicos.

Trump informou que o vice-presidente Mike Pence falará em uma cerimônia no Capitólio na sexta-feira em memória de McCain.

O secretário de Defesa Jim Mattis, o chefe de gabinete John Kelly e o conselheiro de segurança nacional John Bolton representarão Trump no serviço funerário, acrescentou o presidente.

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Trump foi criticado, inclusive por grupos de veteranos de guerra, por seu silêncio após a morte de McCain, que faleceu no sábado ao final de uma batalha de um ano contra um câncer cerebral.

Em uma carta ao presidente, a comandante nacional da Legião americana, Denise Rohan, pediu à Casa Branca que “siga um protocolo estabelecido há muito relacionado à morte de importantes autoridades do governo” e honre McCain.

Segundo o jornal ‘The Washington Post’, a princípio Trump rejeitou a publicação de um comunicado da Casa Branca que prestava uma homenagem ao senador, que foi prisioneiro durante a Guerra do Vietnã, destacando-o como “herói”.

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O presidente disse a seus assessores que preferia publicar uma breve mensagem no Twitter, onde declarou suas “condolências e respeitos mais sinceros à família do senador McCain”. “Nossos corações e nossas orações estão com vocês”.

A mensagem no Twitter contrastou com as reações de muitos outros funcionários americanos de alto escalão, que publicaram comunicados à imprensa ou mensagens nas redes sociais para homenagear McCain.

O vice-presidente Mike Pence tuitou: “Prestamos homenagem à sua vida dedicada a esta nação em nosso Exército e na vida pública”. “Deus abençoe John McCain”.

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A primeira-dama, Melania Trump, também lhe dedicou uma mensagem no Twitter: “Obrigada, senador McCain, por seu serviço à nação”.

A mensagem do presidente após a morte de McCain e a revelação do ‘Post’ ressaltaram a profunda inimizade entre ambos.

McCain, que perdeu as eleições à Presidência em 2008 pelo Partido Republicano, disse em 2016 que não votaria em Donald Trump. O senador pelo Arizona criticou regularmente as ações do presidente, tendo, inclusive, votado contra a derrogação parcial do Obamacare, tão desejada pelo presidente.

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Segundo a imprensa americana, John McCain pediu especificamente que o presidente não fosse convidado para seu funeral, e de fato Trump não irá, revelou nesta segunda-feira Rick Davis, um colaborador do senador de longa data.

As homenagens se prolongarão durante toda a semana. No Senado, a cadeira de McCain foi coberta com um pano negro decorado com rosas brancas.

Após sua exposição na quarta-feira no Congresso do Arizona, o féretro será levado a Washington, onde o público poderá se despedir de McCain no Capitólio, uma honra reservada aos grandes personagens da história dos Estados Unidos, como John F. Kennedy ou Rosa Parks.

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No sábado, entre os que carregarão o féretro estarão o ator Warren Beatty, o ex-vice-presidente Joe Biden e o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg.

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