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Após ataque, Ucrânia diz que deixou 400 soldados russos mortos em Donetsk

Kiev usou um míssil para atingir um prédio na cidade de Makiivka, onde as forças do Kremlin teriam uma grande base; Rússia não confirmou baixas

Por Da Redação
Atualizado em 2 jan 2023, 11h25 - Publicado em 2 jan 2023, 09h05

A Ucrânia informou, nesta segunda-feira, 2, que realizou um ataque com mísseis na região de Donetsk do país, parcialmente ocupada pela Rússia, deixando cerca de 400 soldados russos mortos.

O míssil atingiu um prédio na cidade de Makiivka, onde se acredita que as forças russas mantenham uma base. No entanto, o dado ainda não foi verificado de forma independente, e as autoridades pró-Rússia da região, embora tenham reconhecido as baixas, confirmaram apenas 63 soldados mortos.

Mesmo com o número reduzido, o incidente ainda se caracterizaria como um dos ataques individuais mais mortíferos contra as forças russas na Ucrânia desde o início da guerra.

Daniil Bezsonov, um alto funcionário apoiado pela Rússia nas partes ocupadas de Donetsk, disse que o míssil atingiu Makiivka dois minutos depois da meia-noite no dia de Ano Novo. As armas utilizadas foram os foguetes de longo alcance e alta precisão HIMARS, que os Estados Unidos forneceram ao governo ucraniano, disse ele.

“Houve mortos e feridos, o número exato ainda é desconhecido”, acrescentou Bezsonov em uma postagem no aplicativo de mensagens Telegram. A administração instalada pela Rússia disse que pelo menos 25 mísseis foram disparados na região durante a noite na véspera de Ano Novo.

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Vários comentaristas e blogueiros russos reconheceram o ataque, mas sugeriram que os números eram menores do que o alegado.

Vladimir Solovyov, um apresentador russo, escreveu no Telegram que “as perdas foram significativas”, mas “não chegam nem perto” de 400.

Já Igor Girkin, um veterano militar russo que se tornou comentarista, disse que centenas de pessoas foram mortas e feridas, enquanto o prédio em si ficou “quase completamente destruído”. De acordo com ele, as vítimas eram majoritariamente soldados mobilizados – ou seja, recrutas recentes, e não aqueles que escolheram lutar voluntariamente – e que a munição da base estava armazenada no mesmo prédio que os soldados, agravando a explosão.

De acordo com os militares ucranianos, 300 pessoas ficaram feridas, além das cerca de 400 mortes.

Horas depois do ataque em Makiivka, Kiev foi atingida. Oleksiy Kuleba, governador regional da capital ucraniana, afirmou que uma série de 39 ataques com drones e mísseis visava, como de praxe, a infraestrutura energética do país.

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+ Rússia renova ataques na Ucrânia e enterra ‘plano de paz’ de Zelensky

Isso aconteceu logo depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desejou a vitória e um “retorno ao normal” para a Ucrânia em 2023.

No início desta segunda-feira, a Rússia voltou a atacar a capital ucraniana com drones explosivos. Um alerta de ataque aéreo soou em Kiev pouco antes da meia-noite e as explosões foram ouvidas cerca de uma hora depois no centro da cidade.

Moscou tem utilizado drones Shahed-136, de fabricação iraniana, desde o meio do ano passado. O pequeno aparato, que pode percorrer centenas de quilômetros em voo, explode com o impacto.

Militares ucranianos disseram que 22 drones foram abatidos sobre Kiev. O prefeito da cidade, Vitali Klitschko, disse no Telegram que os ataques danificaram instalações de infraestrutura de energia e afetaram o fornecimento de aquecimento à população.

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Ao longo de todo o fim de semana, os militares da Ucrânia disseram que derrubaram 45 drones explosivos.

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