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Após alerta, Ahmadinejad faz discurso ‘vazio’ na ONU

Apesar de ter sido advertido por Ban Ki-Moon, presidente do Irã afirmou que o mundo seria melhor se seu país não estivesse sob a ameaça de sionistas

Por Da Redação
26 set 2012, 13h27

Após o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, receber um alerta do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com quem se reuniu no último domingo, sobre as consequências que uma “retórica incendiária” teria, especialmente no Oriente Médio, seu discurso na Assembleia Geral da ONU foi repleto de declarações vazias. Diferentemente da última vez em que esteve na tribuna, atacou Israel e Estados Unidos em raros momentos.

No início de seu discurso, anunciou que iria abordar “algumas questões de diferentes perspectivas”. “Não temos dúvidas que o mundo precisa de uma nova ordem e de um novo pensamento”, afirmou. Pouco depois, destacou como seria bom um mundo em que seu país não estivesse sob a ameaça dos “sionistas”, aos quais classificou como “não civilizados”.

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Ahmadinejad, já em Nova York, não poupou críticas a Israel e disse, na última segunda-feira, que o país “não tem raízes” na história do Oriente Médio e que representa um incômodo para Teerã.

Benjamin Netanyahu e Barack Obama durante encontro na Casa Branca em março de 2012
Benjamin Netanyahu e Barack Obama durante encontro na Casa Branca em março de 2012 (VEJA)

Estados Unidos – Em seu discurso realizado na última segunda-feira, Obama, destacou que seu país vai fazer todo o necessário para que o Irã tenha acesso a armamento nuclear e que o tempo para o país se decidir “não é ilimitado”.

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As autoridades americanas decidiram boicotar o discurso de Ahmadinejad. Segundo representantes do país, o iraniano “aproveitou mais uma vez sua visita à ONU para proferir teorias paranoicas e insultos repugnantes contra Israel. É por isso que Estados Unidos decidiram não assistir ao discurso”.

“É particularmente infeliz que Ahmadinejad tenha esta plataforma da Assembleia da ONU em pleno Yom Kippur”, destacou Erin Pelton, porta-voz da missão.

Feriado – Em seu último discurso na Assembleia da ONU, realizado em setembro de 2011, o presidente iraniano pôs em dúvida o Holocausto e as circunstâncias dos atentados de 11 de setembro de 2001, o que fez com que representantes de diversos países abandonassem o plenário. Este ano, ele discursou no dia que coincide com o Yom Kipur (Dia do Perdão), um dos mais sagrados feriados judaicos.

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Leia mais: ONU critica declarações de Ahmadinejad sobre Israel

Demais tópicos – Assim como outros chefes de Estado, o iraniano pediu uma reforma dentro do organismo, especialmente no que diz respeito a seu Conselho de Segurança (CS). Segundo ele, “apesar de pertencer a todos os países” o organismo favorece algumas nações.

Um dos temas que ficaram de fora do discurso de Ahmadinejad, assim como seu controverso programa nuclear, foi a situação da Síria, um dos tópicos mais discutidos nesta edição da Assembleia. O presidente iraniano apoia seu homólogo sírio, Bashar Assad.

Hoje, um jornalista iraniano que trabalhava em uma emissora estatal morreu em Damasco. O canal disse que ele foi alvo de atiradores das forças rebeldes.

Saiba mais: ‘Calamidade na Síria ameaça paz mundial’, diz Ban Ki-moon

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