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Apesar de reprimenda, EUA autorizaram novo envio de munições a Israel

Joe Biden afirmou a Netanyahu nesta quinta-feira que vai condicionar seu apoio à nação em guerra a uma mudança de postura na operação militar em Gaza

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h31 - Publicado em 4 abr 2024, 17h03
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  • O governo dos Estados Unidos autorizou recentemente a transferência de mil bombas MK82 de aproximadamente 226 quilos cada, além de mais outras mil munições de pequeno diâmetro para Israel, informaram pessoas familiarizadas com o assunto à rede americana CNN. Apesar das preocupações dos EUA sobre a conduta do país na guerra em Gaza e de uma recente reprimenda feita pelo presidente Joe Biden, o arsenal do governo israelense, que já é grande, vai aumentar ainda mais.

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    A autorização da transferência dos explosivos, que ao todo representam mais de 2.000, ocorreu na última segunda-feira, dia 1º, antes do ataque israelense a um comboio humanitário da organização World Central Kitchen, que matou sete funcionários. Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, os trabalhadores humanitários foram alvos “involuntariamente”, embora os veículos usados pelo grupo estivessem marcados como parte de organização humanitária.

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    + Biden ameaça reavaliar apoio a Israel se país não proteger civis em Gaza

    Ajuda contínua

    Em outubro, Josh Paul, funcionário do alto escalão do Escritório de Assuntos Políticos Militares do Departamento de Estado por mais de uma década, renunciou ao cargo em protesto às contínuas transferências de armas dos EUA para Israel.

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    Embora a aprovação do envio de armas tenha ocorrido antes do caso ligado ao World Central Kitchen, pelo menos outros 190 trabalhadores humanitários foram mortos na guerra, que dura quase seis meses.

    Na semana passada, a administração de Biden autorizou uma transferência de armamentos semelhante, incluindo cerca de 2.000 bombas. No entanto, de acordo com os relatórios de vendas de armas do Pentágono, nenhuma dessas transferências foi notificada ou aprovada pelo Congresso.

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    Apesar de a maioria das transferências ser de contratos antigos, o governo americano também está envolvido em novas vendas de armas a Israel, entre elas a comercialização de caças F-15, no valor de 18 milhões de dólares.

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    Ajuda condicionada

    Nesta quinta-feira, Biden disse ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que vai condicionar seu apoio à nação em guerra a uma mudança de postura na operação militar em Gaza, principalmente em relação à proteção de civis.

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    “O presidente Biden enfatizou que os ataques aos trabalhadores humanitários e a situação humanitária em geral são inaceitáveis”, disse a Casa Branca em comunicado logo após o telefonema. “Ele deixou claro que a política dos Estados Unidos em relação à Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel nas próximas etapas.”

    Biden também disse que Israel precisa “anunciar e implementar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com os danos a civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários”. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, também se pronunciou após o telefonema: se os Estados Unidos não virem mudanças na postura de Israel para proteger civis em Gaza, “haverá mudanças na nossa política”, ameaçou.

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