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Apagão atinge metade dos estados da Venezuela

O motivo seria uma falha em uma das linhas de transmissão que atende as regiões ocidental e central do país. Serviços de metrô e trem foram suspensos

Por Da Redação
3 set 2013, 18h29
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  • Um apagão de grande magnitude afeta nesta terça-feira metade dos 24 estados da Venezuela e grande parte da capital Caracas devido a uma falha em uma linha de transmissão que atende as regiões ocidental e central do país. A situação era caótica nas principais cidades do país de 29 milhões de habitantes, que teve de suspender temporariamente os serviços de metrô e trem em algumas áreas urbanas, enquanto as refinarias de petróleo funcionavam com normalidade devido a geradores de energia.

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    “A falha começou aproximadamente às 12h30 em uma das principais linhas de transmissão, tronco do sistema elétrico nacional, o que originou a saída do serviço elétrico em boa parte do ocidente e da zona central do país”, disse o vice-ministro de Desenvolvimento Elétrico, Franco Silva, ao canal estatal VTV. “Vamos levar várias horas para reiniciar as fontes de geração de energia para poder restabelecer o serviço”, disse o executivo, acrescentando que os estados afetados são: Zulia, Lara, Falcón, Táchira, Mérida, Trujillo, Yaracuy, Portuguesa, Cojedes, Aragua, Carabobo e parte de Caracas.

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    A Venezuela sofre constantes racionamentos de energia elétrica devido a problemas com a geração hidrelétrica, fonte de aproximadamente 64% de sua energia. Em 2010, o governo culpou a seca pela crise. Após a temporada de chuvas, os reservatórios se recuperaram. Mesmo assim, os racionamentos continuaram e as acusações se voltaram para sabotagens. “Estou à frente da situação que estranha e abruptamente se apresentou no serviço elétrico”, escreveu o presidente Nicolás Maduro em sua conta no Twitter.

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    Em 2007, o caudilho Hugo Chávez nacionalizou setores da economia com o objetivo de instaurar o socialismo na Venezuela. Com isso, seu governo tomou grande parte do sistema elétrico ao estatizar a Electricidad de Caracas, na qual a norte-americana AES Corp tinha maioria acionária. A partir de então, segundo analistas, o desinvestimento no setor levou à deterioração dos serviços de geração e transmissão a ponto de a pouca capacidade disponível levar aos racionamentos, apesar de a capacidade instalada do país ser maior que a demanda. Após a morte de Chávez, no início deste ano, Nicolás Maduro não promoveu qualquer melhoria no setor.

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    A capacidade instalada na Venezuela é de cerca de 28.000 megawatts (MW) e a demanda é de cerca de 18.000 MW. Além disso, o governo se queixa constantemente do desperdício de energia por parte dos venezuelanos, que consomem uma média de 5.878 kilowatts-hora (kWh) por residência por ano.

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