Cairo, 10 fev (EFE).- Pelo menos três turistas sul-coreanos e seu guia egípcio foram sequestrados nesta sexta-feira por um grupo de beduínos na península egípcia do Sinai, informou à Agência Efe uma fonte dos serviços de segurança.
A fonte afirmou que por enquanto o motivo do rapto é desconhecido, e este já é o terceiro incidente com o envolvimento de cidadãos estrangeiros no Sinai no último mês. Os sequestradores não fizeram nenhuma reivindicação.
No dia 3 de fevereiro, outros dois turistas americanos e seu guia egípcio também foram raptados por um grupo de homens armados, que as detiveram apenas durante algumas horas, enquanto deixavam em um microônibus o mosteiro de Santa Catarina, no bíblico Monte Sinai.
Quatro dias antes, 25 trabalhadores chineses de uma fábrica de cimento em Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, tinham sido sequestrados por homens armados que os liberaram no dia seguinte.
No dois casos, os sequestradores exigiram a libertação de companheiros seus, embora as autoridades nunca tenham revelado se responderam a esses pedidos.
Calcula-se que na Península do Sinai há cerca de 300 mil beduínos distribuídos em cerca de 15 tribos, que se consideram descendentes de grupos árabes originais da península Arábica.
Os líderes tribais se queixam da marginalização na qual vivem suas comunidades e afirmam que a falta de atenção das autoridades fazem com que precisem se dedicar a atividades ilegais, como o contrabando.
O Egito vive uma deterioração na segurança, enquanto passa por uma instável transição à democracia, repleta de distúrbios entre manifestantes e a Polícia. EFE