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Antonio Bussi, ex-general da ditadura argentina, morre aos 85 anos

Buenos Aires, 24 nov (EFE).- O ex-general argentino Antonio Bussi, condenado à prisão perpétua por crimes cometidos durante a ditadura militar, morreu nesta quinta-feira aos 85 anos em um hospital de Tucumán, informou a imprensa dessa cidade do norte da Argentina. Bussi estava hospitalizado desde o inicio do mês por causa de uma insuficiência cardíaca […]

Por Da Redação
24 nov 2011, 19h37
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  • Buenos Aires, 24 nov (EFE).- O ex-general argentino Antonio Bussi, condenado à prisão perpétua por crimes cometidos durante a ditadura militar, morreu nesta quinta-feira aos 85 anos em um hospital de Tucumán, informou a imprensa dessa cidade do norte da Argentina.

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    Bussi estava hospitalizado desde o inicio do mês por causa de uma insuficiência cardíaca crônica, além de problemas respiratórios e renais. Segundo os médicos, seu estado era terminal.

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    Por conta de seus problemas de saúde, o ex-general, que foi governador de Tucumán durante a ditadura militar (1976-1983) e depois em regime democrático (1995-1999), tinha sido afastado de um julgamento em que iria responder pelo sequestro e assassinato de dois militantes da esquerda.

    O boletim médico do Instituto de Cardiologia de Tucumán confirma que Bussi ‘padecia de insuficiência cardíaca crônica em etapa avançada’ e morreu ‘devido a uma parada cardiorrespiratória’.

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    ‘A pedido de sua família e por decisão do corpo médico não será divulgada maior informação que a expressada neste boletim médico’, acrescentou a nota.

    Antonio Bussi é considerado um dos símbolos da repressão do regime militar argentino e fazia parte da linha mais dura do Exército ao lado do ex-general Luciano Menéndez, que já acumula seis penas de crimes contra a humanidade.

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    Em agosto de 2008, Bussi tinha sido condenado à prisão perpétua junto com Menéndez como responsáveis pelo sequestro, tortura e assassinato do senador peronista Guillermo Vargas Aignasse, cometido em 1976, em Tucumán.

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    Durante o regime militar, Bussi foi o chefe de 30 centros clandestinos de detenção que funcionaram em Tucumán sob a jurisdição do III Corpo do Exército, que, na época, era comandado por Menéndez.

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    Durante seus processos judiciais, Bussi se considerou ‘um perseguido político pelos derrotados de ontem em uma guerra justa e necessária contra a agressão marxista e leninista’.

    Apesar de não contar com Bussi e Menéndez, ambos afastados por problemas de saúde, no inicio desta semana foi iniciado um julgamento pelo sequestro e assassinato de Juan Carlos Aguirre e Margarita Susana Azize Weiss, ocorridos em 1976, em Tucumán. EFE

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