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Antes de visita de Obama, Mianmar anuncia anistia

Mais de 450 prisioneiros devem ser liberados, incluindo estrangeiros

Por Da Redação
15 nov 2012, 18h02
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  • Às vésperas da visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, as autoridades de Mianmar anunciaram a anistia de 452 prisioneiros, por “razões humanitárias”. A anistia beneficiará tanto cidadãos do país como estrangeiros – que serão extraditados. A informação foi divulgada pelo jornal estatal New Light of Mianmar.

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    A medida segue “uma base humanitária, para permitir que os anistiados se tornem cidadãos que dão sua contribuição para construir a nação”, além de indicar a boa vontade do estado em prolongar a amizade com países vizinhos,

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    segundo a mensagem publicada no jornal oficial.

    Leia também: Suu Kyi encoraja países estrangeiros a investir em Mianmar

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    Em sua primeira viagem internacional depois da reeleição, Obama fará uma visita de quatro dias à Ásia, incluindo uma passagem por Mianmar, prevista para a próxima segunda-feira. Será a primeira vez que um presidente americano vai ao país, que iniciou uma série de reformas políticas no ano passado. Em contrapartida, nações ocidentais retiraram parte das sanções aplicadas contra a antiga Birmânia.

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    As reformas, que incluem a transferência do regime militar para um governo civil, resultaram na libertação de centenas de prisioneiros políticos, com destaque para a líder opositora Aung San Suu Kyi, com quem o presidente americano tem previsto um encontro. Suu Kyi passou a maior parte das duas últimas décadas em prisão domiciliar por exigir reformas democráticas no país. Este ano, ela foi eleita para o parlamento.

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    Com o presidente Thein Sein, Obama deverá discutir as reformas no país, a questão dos prisioneiros, paz e reconciliação.

    A visita de Obama ocorre depois de meses de conflito no estado de Rakhine, oeste de Mianmar envolvendo a maioria budista e rohingyas, uma minoria muçulmana apátrida considerada pela ONU uma das mais perseguidas do mundo. Pelo menos 89 pessoas teriam sido mortas no conflito e 110.000 ficaram desabrigadas, segundo as Nações Unidas.

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