A América do Norte sofreu em 2021 o mês de junho mais quente de sua história, segundo informações divulgadas pelo serviço de monitoramento do clima da União Europeia (UE) nesta quarta-feira (7).
De acordo com o órgão, a temperatura está 1,2ºC acima da média de 1991 a 2020 para a época do ano. E ficou 0,15 °C acima do mês de junho mais quente até então, em 2012.
O recorde está associado à onda de calor histórica que atingiu os Estados Unidos, o México e o Canadá ao longo das últimas semanas. Batizado como “cúpula de calor”, o fenômeno meteorológico castigou o sudeste e o noroeste norte-americano, com temperaturas de 50ºC.
No Canadá, a província da Colúmbia Britânica foi a mais castigada. As autoridades calculam que ao menos 600 pessoas morreram devido o calor excessivo.
Depois de dias sob o sol inclemente, as florestas da região agora sofrem com mais de 200 incêndios, um recorde. A cidade de Lytton, onde o termômetro cravou 49,6ºC, foi inteiramente arrasada pelas chamas.
O calorão se estende a outros continentes neste verão do Hemisfério Norte. Na Europa, esse foi o segundo junho mais quente da história.
As temperaturas subiram descontroladamente mesmo em países normalmente mais frios, como a Finlândia, onde foram registrados 34,7ºC em plena Lapônia, e na Sibéria, na Rússia, com 48ºC.