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Alvo de mais um processo, Twitter deve US$ 500 milhões a ex-funcionários

Empresa é acusada de violar a lei federal dos Estados Unidos que regula planos de benefícios dos funcionários demitidos

Por Da Redação
12 jul 2023, 18h36

O Twitter foi acusado nesta quarta-feira, 12, de se recusar a pagar US$ 500 milhões em indenizações prometidas aos funcionários que foram demitidos desde que o bilionário Elon Musk comprou a empresa. O processo foi aberto pela ex-funcionária Courtney McMillian, que entrou com a proposta de ação coletiva no tribunal federal de São Francisco. 

Demitida em janeiro deste ano, McMillian era responsável por supervisionar os programas de benefícios dos funcionários do Twitter. De acordo com ela, no plano de indenização criado pela empresa em 2019, os trabalhadores que fossem demitidos deveriam receber dois meses de salário base e mais uma semana de pagamento para cada ano completo de serviço. No caso de funcionários seniores, eles deveriam receber seis meses do salário total.  

No entanto, a empresa só chegou a pagar aos trabalhadores demitidos um mês de indenização, com alguns ainda não sem ter recebido o pagamento até o momento, relatou McMillian. Desde que Musk comprou o Twitter, em outubro de 2022, cerca da metade da força de trabalho foi demitida como uma medida de corte de custos.

Agora, o Twitter e seu proprietário são acusados de violar a lei federal dos Estados Unidos que regula os planos de benefícios dos funcionários. Anteriormente, a plataforma chegou a ser processada por não pagar indenização, entretanto, esses casos envolvem quebra de contrato e não lei de benefícios. Em resposta, o Twitter alegou ter dado o pagamento integral a seus ex-funcionários. 

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Atualmente, o Twitter não tem mais um departamento de relações com a mídia. Ao fazer um pedido de comentário sobre o caso, a agência de notícias Reuters recebeu como resposta um emoji de fezes.

Em um outro processo pendente aberto em junho, o Twitter também foi denunciado por não pagar milhões de dólares em bônus devidos aos funcionários remanescentes. Além disso, a empresa enfrenta dezenas de processos decorrentes das demissões que começaram no ano passado, incluindo algumas alegações que os cargos sendo desligados eram de mulheres e trabalhadores com deficiência. Até o momento, o Twitter negou irregularidades nos casos em que apresentou alguma resposta digna. 

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