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Alto funcionário do governo sírio é morto em Damasco

Morte de Ali Ballan ocorreu em bairro com esquema de segurança reforçado

Por Da Redação
19 abr 2013, 12h42
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  • Um alto funcionário do governo sírio foi assassinado no bairro de Mazé, oeste da capital Damasco, que conta com segurança reforçada por abrigar prédios do governo e a sede do serviço de inteligência. O funcionário é Ali Balan, diretor de relações públicas do Ministério de Assuntos Sociais e membro do Comitê Sírio de Socorro. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ONG opositora que tem sede na Grã-Bretanha e baseia suas informações em uma rede de opositores na Síria , quatro homens invadiram um restaurante e mataram Balan.

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    Entenda o caso

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    1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
    3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
    4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.

    Rami Abdul Rahman, fundador da ONG, classificou o crime de “assassinato político”, segundo informações que obteve de fontes médicas e moradores. Já a agência oficial Sana fez um registro conciso sobre a morte, apontando que “terroristas” – como o governo se refere aos rebeldes – atiraram em Balan “quando ele estava em um restaurante, causando seu martírio”, informou o jornal The New York Times.

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    Crise humanitária – Na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU chegou a um raro consenso em um comunicado condenando a situação no país. “A escalada da violência é completamente inaceitável e deve terminar imediatamente”, disse o conselho em um comunicado sem vínculo jurídico.

    Depois de uma discussão sobre a piora da situação humanitária na Síria, os 15 países que formam o conselho também condenaram “as violações generalizadas dos direitos humanos pelas autoridades sírias, assim como quaisquer abusos de direitos humanos por grupos armados”. O Conselho de Segurança já falhou em aplicar duras sanções contra o regime de Bashar Assad diante da negativa de Rússia e China, aliados da Síria.

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    A ONU classificou a guerra civil na Síria de “crise humanitária”, mencionando situações como bombardeios contra pessoas que aguardavam em filas para conseguir pão, crianças torturadas e assassinadas e famílias queimadas dentro de suas próprias casas, além de cidades em ruínas.

    Um quarto dos 22 milhões de sírios estão deslocados dentro do país, e 1,3 milhão fugiu para outros países no Oriente Médio e norte da África, segundo a chefe de auxílio da ONU, Valerie Amos, e o alto-comissário para refugiados da ONU, Antonio Guterres.

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    “A situação na Síria é uma catástrofe humanitária com pessoas comuns pagando o preço do fracasso em acabar com o conflito”, disse Valerie. “Eu não tenho uma resposta para os sírios com quem eu falei que me perguntaram por que o mundo os abandonou”.

    Assad – Na quarta-feira, o ditador sírio, Bashar Assad, acusou o Ocidente de apoiar militantes da Al Qaeda na guerra civil e alertou sobre o risco de que o grupo islâmico se volte contra esses aliados de ocasião e realize ataques “no coração da Europa e dos Estados Unidos”.

    Assad também fez críticas à vizinha Jordânia “por permitir que milhares de combatentes cruzassem a fronteira para participar de um conflito”, e advertiu que o confronto poderia se estender àquele país.

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