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Além de Notre-Dame: patrimônios culturais que o mundo perdeu no século XXI

Incêndios são causa comum de destruições, mas descaso e conflitos religiosos também colocam em risco construções históricas

Por Redação
Atualizado em 15 abr 2019, 21h51 - Publicado em 15 abr 2019, 21h05

Quando se fala em fogo, terremoto ou guerra, ninguém está seguro. Nem a Catedral de Notre-Dame, nem a de Porto Príncipe; nem um Museu Nacional no Rio de Janeiro, nem um teatro construído pelo Império Romano na Síria. Apenas neste século, a humanidade já perdeu dezenas de patrimônios históricos e culturais pelo mundo e, enquanto alguns foram vítima de desastres naturais ou acidentes, outros foram condenados pela própria espécie que os construiu.

Relembre alguns dos monumentos e edifícios que sofreram grandes tragédias nos últimos anos:

2001: Budas de Bamyan (Afeganistão)

Buda de Bamyan

Datadas do século VI, um par de estátuas budistas localizadas numa montanha no Afeganistão foram literalmente explodidas pelo Talibã em 2001, sob a acusação de heresia.

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2009: Basílica de Santa Maria di Collemaggio (Itália)

Em 2009, um terremoto atingiu a região de L’Áquila, na Itália, e destruiu diversos edifícios históricos. Entre eles, a basílica românica de Santa Maria di Collemaggio, construída no século XVI e restaurada no XIX, teve parte de sua estrutura desmoronada.

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2010: Catedral de Nossa Senhora da Assunção em Porto Príncipe (Haiti)

Um terremoto devastou a cidade de Porto Príncipe, no Haiti, em 2010, levando consigo grande parte da estrutura da Catedral de Nossa Senhora da Assunção, construída no final do século XIX, e do Palácio Nacional.

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2015: Museu da Língua Portuguesa (Brasil)

Outro incêndio aconteceu em 2015, no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, provocado por um curto-circuito. O espaço cultural ocupava parte do edifício histórico da Estação da Luz e vem sendo restaurado desde então, com previsão de término no segundo semestre de 2019.

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2015: Ruínas de Palmira (Síria)

Ruínas de um teatro romano na cidade de Palmira, na Síria

Não são apenas os incêndios que destroem patrimônios culturais ano após ano. Desde 2015, o Estado Islâmico tem invadido e destruído pouco a pouco as ruínas da cidade histórica de Palmira, na Síria. Naquele ano, jihadistas explodiram o Arco do Triunfo, construção estimada em 2.000 anos de idade erguida na época do Império Romano. Em 2017, o grupo atacou novamente o local e destruiu um teatro romano e uma estátua conhecida como Leão de Alat.

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2016: Museu de História Natural em Nova Déli (Índia)

Outro incêndio que destruiu parte dos registros históricos da humanidade aconteceu em 2016 em Nova Déli, na Índia. O fogo consumiu o acervo completo do Museu de História Natural, incluindo um osso de dinossauro estimado em 160 milhões de anos.

 

2018: Museu Nacional no Rio de Janeiro (Brasil)

Em setembro de 2018, o Museu Nacional foi vítima de um incêndio provocado pela falta de manutenção. Entre os tesouros guardados na instituição, estava o fóssil de Luzia, o esqueleto humano mais antigo já encontrado nas Américas, com cerca de 12 mil anos de idade.

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