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AIEA anuncia fracasso de reunião com Irã sobre programa nuclear

O país islâmico está em clima de eleições e rejeitou expor o seu programa nuclear aos pedidos feitos pela Agência Internacional de Energia Atômica

Por Da Redação
15 Maio 2013, 19h52

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não alcançou os seus objetivos em uma reunião com representantes do Irã, nesta quarta-feira, em Viena, na Áustria. A organização esperava um acordo para ter maior acesso às instalações nucleares, documentos e indivíduos que possam confirmar as tentativas iranianas de desenvolver uma bomba nuclear.

Especialistas já desconfiavam que o encontro desta semana não traria nenhum resultado imediato, uma vez que o Irã está totalmente focado no processo eleitoral que definirá o substituto do presidente Mahmoud Ahmadinejad no próximo mês. No entanto, o porta-voz do chanceler iraniano disse que “esperar até depois das eleições será uma decisão própria do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia – mais Alemanha). As negociações podem prosseguir normalmente.”

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A AIEA procura examinar as perguntas suscitadas pelo relatório de novembro de 2011, no qual a agência compilou vários elementos críveis que indicavam os trabalhos do Irã na produção de uma bomba atômica antes de 2003. Outra reunião entre os representantes de Teerã e chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, foi programada para esta quarta-feira à noite, em Istambul.

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Ashton deve se reunir com o negociador nuclear iraniano, Saeed Jalili, pela primeira vez desde o fracasso das negociações com as grandes potências no Cazaquistão, em abril. Os envolvidos nas negociações admitem que “as partes estão afastadas” desde então, e Jalili insiste no reconhecimento internacional do direito do Irã de enriquecer urânio. O grupo 5+1 já solicitou que Teerã faça concessões em troca de uma promessa de abrandamento das sanções de seu programa nuclear.

As grandes potências suspeitam que o Irã pretende mascarar o desenvolvimento de armas nucleares ao defender um programa nuclear com fins civis. As suspeitas fizeram com que a ONU e os principais governos ocidentais impusessem ao Irã uma série de sanções. Teerã, por sua vez, desmente as acusações sobre um possível uso militar e afirma que enriquece urânio para produzir eletricidade e isótopos médicos, utilizados para diagnosticar alguns tipos de câncer.

(Com agência France-Presse)

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