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Agência de fronteiras da UE diz que é ‘impossível’ conter imigração ilegal

Número de imigrantes ilegais da África Ocidental que chegam a nações da União Europeia disparou em dez vezes no último mês, quando comparado a 2023

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 17h26 - Publicado em 7 fev 2024, 15h20
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  • Imigrantes são resgatados depois de 11 pessoas terem morrido em naufrágio na costa de Garabulli, a 60 quilômetros da capital da Líbia, Trípoli. 25/04/2023
    Imigrantes são resgatados depois de 11 pessoas terem morrido em naufrágio na costa de Garabulli, a 60 quilômetros da capital da Líbia, Trípoli. 25/04/2023 (Hazem Turkia/Anadolu Agency/Getty Images)

    A agência de fronteiras da União Europeia (UE), Frontex, afirmou nesta quarta-feira, 7, que o fenômeno de imigrações irregulares é impossível de ser completamente interrompido, apesar das tentativas de Estados-membros em aplicar duras medidas para bloquear a entrada. Em Varsóvia, o chefe da instituição, Hans Leijtens, disse à agência de notícias Reuters que se trata de um “fenômeno global” que requer especial atenção. Ele viajará nesta quinta-feira, 8, para Mauritânia, país africano de onde partem inúmeros imigrantes irregulares.

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    “Precisamos gerir a migração porque não podemos lidar com a migração não gerida para a Europa”, afirmou. “Para mim isso parece muito difícil, para não dizer impossível.”

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    Ao mesmo tempo, Leijtens defendeu que a gestão ordenada daqueles que atravessam as divisas deve fazer parte das regras europeias para enfrentar o problema, acrescentando a necessidade de prestar ajuda a países estrangeiros. Segundo a Frontex, o número de imigrantes ilegais da África Ocidental que chegam a nações da União Europeia disparou em dez vezes no último mês, quando comparado a janeiro de 2023.

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    Sem tendência de ‘diminuição’

    A Frontex registrou a passagem irregular de 380 mil pessoas, maior número dos últimos oito anos. A impressionante marca é reflexo do crescimento progressivo desde a queda dos índices em razão da Covid-19, em 2020. Acredita-se que o contingente aumente ainda mais nos próximos meses, à medida que milhares de palestinos tentam fugir da guerra Israel-Hamas, iniciada em 7 de outubro.

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    “Não creio que haja uma nova tendência em termos de diminuição dos números”, disse. “Não quero parecer muito alarmista, mas acho que é uma suposição que pode ser comprovada como correta”.

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    Ao contrário dos palestinos e dos ucranianos, que têm direito a asilo na UE por conta das guerras em suas regiões, os africanos não recebem o mesmo benefício, já que a maioria deixa os seus países em busca de emprego e de melhores condições de vida. A rota do Atlântico, utilizada por eles, foi a mais movimentada do bloco europeu, responsável por quase 14 mil entradas em janeiro, mostrou a Reuters.

    Em meio ao congelante inverno, as chegadas ilegais reduziram ligeiramente no último mês, um terço menor em relação a dezembro. É no verão, em contrapartida, que levas e levas de imigrantes se arriscam na empreitada. Dados das Nações Unidas indicam que mais de 3.700 migrantes morreram a caminho da Europa em 2023, grande parte na costa da cidade italiana de Steccato di Cutro e da ilha grega de Pylos.

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