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Afeganistão realiza eleições presidenciais em meio a ameaças do Talibã

O balanço da violência ao longo do dia foi de cinco mortos e 37 feridos, mas número de vítimas pode aumentar

Por Da Redação
Atualizado em 28 set 2019, 13h21 - Publicado em 28 set 2019, 13h17
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  • Os eleitores do Afeganistão foram às urnas neste sábado, 28, para eleger seu novo presidente, em meio a fortes medidas de segurança e ameaças de violência dos integrantes do Talibã. O grupo advertiu à população que não votasse ou correria o risco de se ferir.

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    A votação foi encerrada às 17h00 (9h30 de Brasília), após uma prorrogação de duas horas decidida para que os eleitores nas filas pudessem votar. O balanço da violência ao longo do dia foi de cinco mortos e 37 feridos.

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    “Houve menos ataques do inimigo em comparação com as eleições anteriores”, disse o ministro da Defesa, Asadullah Khlaid, evocando os 60 mortos durante as legislativas de 2018. Mas número de vítimas ainda pode aumentar.

    O temor e a frustração pela corrupção contínua que tem caracterizado os sucessivos governos são as principais preocupações dos 9,6 milhões de eleitores. O Afeganistão também se viu abalado por um pico de violência às vésperas da disputa, após o fracasso no diálogo entre o Talibã e os Estados Unidos para encerrar a guerra mais longa travada pelos americanos.

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    Um dos primeiros registros de violência veio do sul do país, antiga área do Talibã. Uma bomba feriu 15 pessoas em uma mesquita que abrigava um centro eleitoral, segundo um médico do principal hospital da cidade de Kandahar. Três dos feridos estavam em estado grave. Também houve registro de ataques esporádicos em outros pontos do país.

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    Os principais candidatos à presidência são o atual líder, Ashraf Ghani, e seu sócio no governo de unidade que comanda o país nos últimos cinco anos, o presidente executivo Abdullah Abdullah, que denunciou suposto abuso por parte do rival.

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    Após votar, o presidente declarou que “essa eleição abrirá o caminho para avançarmos em direção à paz com verdadeira legitimidade”.

    Ghani está confiante de que uma reeleição o tornará um interlocutor indispensável para negociar com o Talibã, que até o momento se recusou a dialogar por considerá-lo um “fantoche” de Washington.

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    Ghani e Abdullah Abdullah já se enfrentaram em 2014, numa votação marcada por irregularidades tão graves que os Estados Unidos impuseram a criação do cargo de Abdullah, que terminou em segundo.

    As autoridades afegãs asseguraram que tomaram as medidas necessárias para evitar fraudes, empregando toda uma bateria de meios técnicos, incluindo leitores biométricos.

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    Os resultados preliminares da votação serão conhecidos em 19 de outubro e os resultados finais em 7 de novembro.

    (Com Estadão Conteúdo e AFP)

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