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Advogado de boliviana acusada em caso LaMia morre em audiência

Celia Castedo pediu asilo ao Brasil após o acidente com a aeronave que transportava a delegação da Chapeacoense

Por Da redação
Atualizado em 14 fev 2017, 15h31 - Publicado em 14 fev 2017, 15h18
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  • O advogado Guido Colque, defensor da ex-funcionária da agência nacional de aviação civil da Bolívia, Celia Castedo, que é acusada de ter responsabilidade no acidente aéreo que vitimou a delegação da Chapecoense na Colômbia, morreu na noite desta segunda-feira de ataque cardíaco em uma audiência judicial por outro caso, informou uma fonte jurídica.

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    Colque participava de uma audiência em um tribunal do bairro Plan 3.000, na cidade de Santa Cruz, no leste da Bolívia, quando perdeu a consciência e acabou falecendo. “Ele sofreu um colapso em plena audiência. É inconcebível que, em uma casa de Justiça como a do Plan 3.000, não houvesse sequer um kit de primeiros socorros”, protestou o advogado Otto Ritter, amigo do falecido.

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    Ritter, que é um advogado criminalista em vários casos polêmicos, acrescentou que foi algo “desumano” o fato de a audiência ter continuado após a transferência de Colque a um centro médico para que fosse atendido.

    O defensor ressaltou que, ao contrário de outras cidades bolivianas, apenas em Santa Cruz os tribunais estão descentralizados nos bairros, o que, segundo ele, aumenta o estresse de advogados e investigadores, que têm que se deslocar de um lugar para o outro.

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    Colque defendia Celia Castedo, a ex-funcionaria da Administração de Aeroportos e Serviços de Navegação Aérea (AASANA, sigla em espanhol) da Bolívia, que pediu asilo no Brasil, após ser acusada de não reportar o plano de voo da aeronave da empresa LaMia.

    Celia foi a pessoa que fez observações sobre a autonomia do avião da LaMia que partiu de Santa Cruz e que, segundo as investigações, caiu antes de chegar ao aeroporto de Medellín por falta de combustível, causando a morte de 71 das 77 pessoas a bordo, entre membros da delegação da Chapecoense e jornalistas.

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    A promotoria boliviana empreendeu ações para solicitar ao Brasil a extradição de Celia Castedo, acusada de supostos crimes de descumprimento de funções, uso indevido de influências, desastres no meio de transporte, homicídio, homicídio culposo, lesões gravíssimas e lesões culposas.

    (Com EFE)

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