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Adolescente brasileira é agredida em frente à escola em Portugal

Vídeo gravado por estudante acompanha agressora antes do ato, indicando que agressão teria sido planejada

Por Da Redação
Atualizado em 8 mar 2024, 11h26 - Publicado em 26 fev 2024, 16h20

Uma estudante brasileira de 14 anos foi agredida do lado de fora da escola onde estuda, em Santarém, na região portuguesa de Ribatejo. O caso, que aconteceu na quinta-feira 22, foi filmado e viralizou nas redes sociais, provocando indignação entre pais e alunos, principalmente estrangeiros.

Um vídeo gravado por outra estudante acompanha a agressora antes do ato, indicando que a agressão teria sido planejada. Em seguida, a estudante do 8° ano chega até a vítima, a batendo no rosto e declarando que “se voltas a falar de mim ou da minha mãe parto-te a boca toda”.

Após a fala, a brasileira é então jogada no chão e recebe uma série de socos e pontapés. A cabeça da jovem bate no chão mais de uma vez, enquanto vários outros alunos assistem a agressão. A polícia está investigando o caso.

Em 2022, uma brasileira de 11 anos também foi agredida por colegas de escola em Santarém. Recentemente, em outro caso contra estudantes brasileiros, os muros da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e de uma instituição de ensino secundária em Lisboa foram pichados com insultos racistas e xenofóbicos. As inscrições falam em uma “Europa branca” e pedem que os imigrantes brasileiros “voltem para as favelas”.

Uma das pichações faz referência direta aos imigrantes brasileiros. “Zucas, voltem para as favelas. Nos vos queremos aqui”, diz a inscrição, usando o apelido pelo qual os brasileiros são conhecidos em Portugal.

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“Desde que cheguei em Lisboa já tinha passado várias situações complicadas por ser brasileira, por exemplo, um queridíssimo professor falou para eu tomar cuidado para não passar nenhuma doença tropical para a sala”, relatou a VEJA a estudante de direito Ana Luisa Tinoco na época do ocorrido. Segundo a brasileira natural de São Paulo, situações como essa se tornaram recorrentes.

Em abril de 2019, um caso semelhantes aconteceu na Universidade do Porto. Um caixote de madeira com pedras amanheceu em um corredor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) com a seguinte frase: “Grátis se for para atirar em um ‘zuca’ (que passou na frente no mestrado)”. A inscrição foi interpretada como um convite ao apedrejamento dos brasileiros.

Os atos contra estrangeiros, no entanto, não se limitam a instituições de ensino. Sete militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) foram acusados de humilhar, fazer insultos racistas e xenofóbicos e até torturar vários imigrantes de Bangladesh, Nepal e Paquistão, após a divulgação de vídeos pela rede CNN Portugal.

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