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Acusados da morte de premiê libanês em 2005 são julgados

Foragidos, quatro membros do grupo xiita Hezbollah serão julgados à revelia em tribunal internacional pelo atentado que matou Rafik Hariri nove anos atrás

Por Da Redação
17 jan 2014, 04h45
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  • O julgamento à revelia de quatro membros do grupo radical xiita Hezbollah acusados do assassinato, em 2005, do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri começou nesta quinta-feira em Haia. A primeira audiência teve início poucas horas depois de um atentado a bomba deixar três mortos em um reduto do Hezbollah perto da fronteira com a Síria.

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    Os réus Salim Jamil Ayyash, Mustafa Amine Badreddine, Hussein Hassan Oneissi e Assad Hassan Sabra são acusados de assassinato, terrorismo e de planejar o atentado contra Hariri. Se forem condenados, eles podem ser punidos com prisão perpétua, mas terão direito a um novo julgamento se forem presos, informou o jornal The New York Times. É a primeira vez que o tribunal internacional julga acusados ausentes desde a Corte de Nuremberg, depois da II Guerra Mundial. Protegidos pelo Hezbollah, os quatro estão foragidos.

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    Ex-premiê acusa Hezbollah por ataque contra ex-ministro

    “Vamos proceder como se os acusados estivessem presentes e tivessem se declarado inocentes”, declarou o juiz David Re no início da audiência pública do Tribunal Especial para o Líbano em Leidschendam, na periferia de Haia. Uma maquete do centro de Beirute foi colocada na sala de audiência.

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    Celulares – A promotoria afirma que registros de chamadas telefônicas e mensagens de texto apontam que os réus ligaram uns para os outros para monitorar Hariri nos meses anteriores ao crime e para coordenar seus movimentos no dia do ataque. “Eles usaram redes telefônicas colocadas em operação e mantidas meses antes da conspiração de fato”, disse um membro da promotoria, Alexander Milne.

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    Aparelhos que haviam sido comprados seis meses antes do ataque ou mesmo no ano anterior repentinamente passaram a ser utilizados nos últimos três meses de vida de Hariri, segundo os promotores. Os aparelhos deixaram de ser usados imediatamente antes ou logo após o atentado.

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    Segundo a acusação, Mustafa Badreddine, de 52 anos, e Salim Ayyash, de 50, prepararam e levaram adiante o plano contra Hariri. Os outros dois homens, Hassan Oneissi, de 39 anos, e Assad Sabra, de 37, são acusados de terem enviado à rede de televisão Al-Jazeera um vídeo falso para reivindicar o assassinato em nome de um grupo terrorista fictício.

    O ex-primeiro-ministro morreu no dia 14 de fevereiro de 2005 na explosão de um caminhão-bomba à beira-mar em Beirute quando ia para sua casa em um veículo blindado. O sunita Hariri era então o político mais popular do país. Depois do atentado, as tropas sírias se retiraram do Líbano, após quase trinta anos no país.

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    (Com agências Reuters e France-Presse)

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