Uma das dezenas de pessoas acusadas pela polícia britânica de enviar mensagens abusivas aos pais da menina Madeleine McCann, desaparecida desde 2007, foi encontrada morta neste fim de semana. Segundo o jornal britânico The Guardian, o corpo de Brenda Leyland, de 63 anos, foi achado dentro do quarto de um hotel em Leicester. As autoridades acreditam que Brenda utilizou seu perfil no Twitter, no qual usava um apelido, para atacar Kate e Gerry McCann em comentários sobre o desaparecimento da filha do casal.
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O corpo de Brenda foi encontrado dias depois de ela ser questionada por um repórter da rede de TV Sky News sobre as acusações. Relutante ao responder, a mulher disse que tinha o direito de se manifestar sobre o caso. O jornalista afirmou em seguida que as mensagens estavam sendo usadas pela polícia como provas no processo criminal, ao que ela respondeu: “Parece suficientemente justo”. Posteriormente, a mulher afirmou que tinha perguntas a fazer para os McCann e disse esperar que sua atitude não tivesse sido ilegal.
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Vizinhos de Brenda declararam que ela deixou a pequena vila rural de Leicestershire, onde ela morou durante aproximadamente quinze anos, no dia seguinte à entrevista. Ela parecia temer por sua segurança depois da divulgação da reportagem. Em comunicado, a rede Sky News lamentou a morte: “Estamos tristes em ouvir sobre a morte de Brenda Leyland. Seria inadequado especular ou fazer comentários mais aprofundados neste momento”.
Um grupo foi criado na internet pedindo justiça para a mulher, exigindo uma investigação e sugerindo que ela foi injustamente escolhida pela imprensa como alvo das acusações.
Na última sexta-feira, em entrevista à rede BBC, Gerry McCann defendeu que “algo precisava ser feito” para conter os abusos. A polícia informou na última semana que estava revendo mensagens abusivas sobre a família publicadas em redes sociais para avaliar possíveis processos contra os autores de textos que, entre outras coisas, ameaçavam o casal de morte.
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