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Acordo para mudar nome da Macedônia gera protestos na Grécia

Cerca de 60 mil pessoas participaram das manifestações na Grécia

Por Da Redação
Atualizado em 20 jan 2019, 18h32 - Publicado em 20 jan 2019, 18h32

Mais de 60 mil pessoas concentraram-se neste domingo, 20, em Atenas, na Grécia, para protestar contra o acordo entre o governo grego e Skopje sobre a alteração do nome da Macedônia. Houve confrontos entre a polícia e manifestantes.

O acordo visa a alteração do nome da “Antiga República Iugoslava da Macedônia” para “Macedônia do Norte”, uma disputa que dura 27 anos, desde que a Macedônia declarou independência da Iugoslávia. No entanto, os gregos estavam contra a nova designação, uma vez que há uma região no norte chamada Macedônia.

“Há uma só Macedônia, a Macedônia grega, é isso”, disse a manifestante Christina Gerodimou, de cerca de 30 anos. “Este governo é um governo de traidores”, criticou, em meio ao mar de bandeiras gregas.

Os manifestantes se reuniram atendendo a um chamado feito pelo “Comitê de luta por uma Macedônia grega”. Segundo a polícia, 326 ônibus de todas as partes do país, principalmente do norte, chegaram neste domingo ao centro de Atenas transportando milhares de pessoas que participaram do protesto.

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O centro de Atenas ficou fechado para a circulação de veículos, bem como as estações de metrô mais próximas de Syntagma, onde acontecem as concentrações maiores, em frente ao Parlamento grego, que votará o acordo polêmico nos próximos dias.

Entre os manifestantes, estão grupos religiosos e popes, sacerdotes da Igreja Ortodoxa grega. “Referendo pelo nome da Macedônia”, pedia um cartaz.

A polícia mobilizou quase 2 mil agentes, drones e helicópteros, segundo uma fonte policial. Os partidos de oposição ao governo de Alexis Tsipras (direita e socialistas) não participaram da manifestação, mas informaram que seus militantes poderiam comparecer em caráter particular.

O centro do debate parlamentar gira em torno do acordo com a Macedônia, que abre caminho para que aquele país se incorpore à União Europeia e Otan.

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A Grécia se opunha até agora a iniciar negociações, uma vez que considerava que o nome Macedônia pertencia ao patrimônio histórico helênico e à sua província setentrional.

(Com AFP e Agência Brasil)

 

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