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Acordo Israel-Hamas para troca de prisioneiros por soldado Shalit

Israel e o Hamas divulgaram nesta terça-feira a conclusão de um acordo sob mediação egípcia para a troca do soldado franco-israelense Gilad Shalit, detido em Gaza desde 2006, em troca de 1.000 prisioneiros palestinos. “Apresento ao governo um acordo que trará Gilad Shalit são e salvo de volta a seus pais e a todo o […]

Por null
11 out 2011, 19h08
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  • Israel e o Hamas divulgaram nesta terça-feira a conclusão de um acordo sob mediação egípcia para a troca do soldado franco-israelense Gilad Shalit, detido em Gaza desde 2006, em troca de 1.000 prisioneiros palestinos.

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    “Apresento ao governo um acordo que trará Gilad Shalit são e salvo de volta a seus pais e a todo o povo de Israel dentro de alguns dias”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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    “Este acordo foi rubricado na quinta-feira (passada) e assinado definitivamente hoje (terça-feira)”, afirmou.

    Netanyahu admitiu que foram “negociações difíceis”, e disse que quis aproveitar “uma oportunidade”. Também agradeceu o Egito por seus esforços como mediador.

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    Este acordo deve ser ainda aprovado em uma votação do governo israelense que se reuniu em sessão urgente nesta terça-feira à noite.

    O Hamas tinha informado anteriormente o acordo. Uma fonte próxima ao movimento islâmico informou que “entraria em vigor antes de uma semana” e que o chefe do Hamas, Khaled Mechaal, “faria um importante discurso” pela noite.

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    “O acordo de troca se aplicará dentro de alguns dias”, confirmou em seu site o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al Qasam, que tinham participado do sequestro do soldado.

    “Hamas e Israel chegaram a um acordo em virtude do qual 1.027 palestinos, entre eles 27 mulheres, serão libertados em duas fases”, declarou Mechaal durante uma entrevista coletiva à imprensa transmitida pelas televisões árabes.

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    Mechaal, que também agradeceu ao Egito por sua participação neste acordo que ele classificou de “grande realização”, indicou que 450 prisioneiros serão libertados “em uma semana” e que 550 outros, “em dois meses”.

    “É uma grande realização, é um êxito qualitativo”, disse Mechaal, chefe do gabinete político do movimento islamita palestino. “Em virtude do acordo, não resta mais nenhuma mulher nas prisões do inimigo”, disse o líder palestino.

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    O acordo de troca envolve “315 prisioneiros condenados à prisão perpétua e outros que cumpriam penas de mais de 10 anos”.

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    Marwane Barghuthi, um dos líderes da Intifada dos anos 2000, e o chefe da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP, esquerda radical) Ahmad Saadate, condenados respectivamente à prisão perpétua e a 30 anos de prisão por Israel, foram libertados nos termos deste acordo, indicou à AFP um alto funcionário palestino.

    Além de Netanyahu e de seu ministro da Defesa, Ehud Barak, o chefe do Estado-Maior, Benny Gantz, o líder do Shin Beth, Yoram Cohen, e o chefe do Mossad, Tamir Pardo, são todos favoráveis ao acordo com o Hamas, indicou a televisão pública israelense.

    O soldado Gilad Shalit está preso em Gaza desde 2006 após o seu sequestro por grupos armados palestinos.

    Em viagem pela América Latina, o presidente palestino Mahmud Abbas saudou este acordo.

    “O presidente Abbas saúda calorosamente a conclusão de um acordo de troca (de prisioneiros) que é um êxito nacional palestino”, declarou à AFP o negociador Saeb Erakat por telefone de Caracas, onde acompanha o líder palestino.

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