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1/21 “A fase de consolidação do Império Romano é representada pela figura do grande conquistador Júlio César. Ele é uma das pessoas mais famosas do mundo até hoje”, diz o curador italiano Guido Clemente. Júlio César foi o militar responsável por dominar a região da Gália, atual França. Ele foi assassinado por republicanos em 44 a.c. e seu filho adotivo, Augusto, assumiu o poder (Divulgação/VEJA) 2/21 Tito Flávio Vespasiano, nascido em 9 d.C., foi o primeiro imperador de origem não-aristocrática. Ele conquistou o poder por ser considerado um bom general após destacar-se nas guerras da Britânia, em 44 d.C. Foi Vespasiano quem deu início à construção do Coliseu (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 3/21 “O principal pilar da fundação do Império Romano foi a religião”, diz o curador. A figura de Júpiter, o pai dos deuses, era cultuada em ritos específicos. A íntima relação entre poder e religiosidade era evidenciada pelo fato de os imperadores serem nomeados pontífices máximos. César foi elevado a divindade após sua morte (Divulgação/VEJA) 4/21 A fertilidade era uma questão importante para os romanos. “A subsistência se apoiava na agricultura, então, era necessário gerar muitos filhos para multiplicar a mão de obra”, explica o curador Guido Clemente. As mulheres costumavam deixar oferendas aos pés de falos gigantes, símbolos do deus da fertilidade, Príapo, para pedir uma geração de filhos saudáveis. Toda casa dispunha de pequenas imagens fálicas (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 5/21 Vênus é a deusa do amor e faz parte das divindades capitolinas. Os deuses que faziam parte do núcleo da religião oficial do império possuíam templos no monte do Campidoglio, de onde vem o nome capitolinas (Divulgação/VEJA) 6/21 Em 37 d.C., aos 25 anos, Calígula sucedeu Tibério e assumiu o poder. Considerado o imperador mais temido e insano da história do Império Romano, Calígula mantinha relações incestuosas com suas irmãs, quis nomear seu cavalo cônsul e armou uma guerra particular contra os senadores (Divulgação/VEJA) 7/21 Na Roma antiga, os homens comuns mandavam artesões entalhar seus rostos em argila. “Os bustos eram cotidianos: equivaliam aos retratos encomendados pelos burgueses do século XIX para ornar as paredes das suas casas”, explica o curador. Eram também um dos raros exemplos de retrato realista desse período histórico, já que os imperadores eram retratados de forma superlativa pelos artesãos (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 8/21 Groma é um instrumento utilizado pelos romanos para traçar as ruas e planejar as cidades. A peça é datada do século I d.C. e pertence ao Museu Nacional Arqueológico de Napoli. “As cidades eram planejadas de modo que as ruas formassem um desenho octogonal”, conta Clemente (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles/VEJA) 9/21 “O poder imperial se manifestava através dos jogos de gladiadores, que os acompanhavam de perto”, conta Clemente diante de armaduras usadas pelos guerreiros em combate com animais ferozes. A importância das lutas de gladiadores para o povo romano inspirou o imperador Augusto, em 30 a.C., a construir a primeira arena de pedra em Roma (Divulgação/VEJA) 10/21 O teatro representava um importante aspecto da cultura do Império Romano. As apresentações eram gratuitas, subsidiadas pelos imperadores. Os atores usavam máscaras nas peças e cada uma se referia a um determinado personagem interpretado nas farsas e mímicas. “No auge do Império Romano, foi construído um teatro com capacidade para 300.000 pessoas. É três vezes o tamanho do Maracanã”, diz Clemente (Divulgação/VEJA) 11/21 A estátua retrata um pequeno escravo com uma lamparina na mão, à espera do dono para iluminar seu caminho até a casa. De acordo com as leis romanas, todos os homens de posse eram obrigados a ter escravos para cuidar dos serviços domésticos (Arquivo do Museu Nacional de Roma/VEJA) 12/21 O Império Romano era multicultural e tinha por natureza e estratégia política agregar costumes de outros povos, principalmente após a tomada de terras mais ao Oriente. Um dos indícios disso é a adoração da deusa egípcia Ísis, representativa da fertilidade. De acordo com o curador Guido Clemente, os romanos nunca perseguiram credos alheios (até o cristianismo) e a postura ajudou a evitar conflitos nas áreas conquistadas (Divulgação/VEJA) 13/21 Copos, talheres e bancos, entre outros objetos domésticos, mostram a vida cotidiana dos romanos. “Assim como hoje, a classe social dos cidadãos era medida pelo tipo de objeto usado no dia a dia”, diz Clemente. Prata e ouro eram usados para revestir a louça de famílias mais ricas (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 14/21 Copos, talheres, bancos, entre outros objetos domésticos, mostram a vida cotidiana dos romanos. “Assim como hoje, a classe social dos cidadãos era medida pelo tipo de objetos usados no dia a dia”, diz Clemente. Prata e ouro eram usados para revestir a louça usada por famílias mais ricas (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 15/21 Copos, talheres, bancos, entre outros objetos domésticos, mostram a vida cotidiana dos romanos. “Assim como hoje, a classe social dos cidadãos era medida pelo tipo de objetos usados no dia a dia”, diz Clemente. Prata e ouro eram usados para revestir a louça usada por famílias mais ricas (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 16/21 “O luxo representa a supremacia do Império Romano e era usado para exaltar o poder de conquista”, diz o curador. Ouro e pedras preciosas eram usadas por mulheres de imperadores e outras pertencentes às altas camadas sociais (Divulgação/VEJA) 17/21 Figuras de imperadores e passagens do cotidiano serviam de inspiração para os artesãos entalhar ossos de animais e ornar os camafeus. “As peças eram usadas em dias especiais, festas e feriados”, conta Clemente (Divulgação/VEJA) 18/21 No Ano Novo, os romanos costumavam presentear amigos e parentes com lucernas com símbolo de boa sorte, entalhadas a mão. “A lucerna de ouro maciço tem 800 anos e representa a importância dada a esse objeto do cotidiano. Em vez de velas, a iluminação era feita a partir da queima do óleo”, diz Guido Clemente (Divulgação/VEJA) 19/21 As mulheres romanas davam suma importância à arrumação das madeixas, já que as roupas usadas por elas eram relativamente simples, como as túnicas brancas. “Houve uma época que virou moda usar perucas, depois que Júlia Domna, a mulher do imperador Sétimio Severo, apareceu com esse adereço em público” (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Florença/VEJA) 20/21 A grande quantidade e variedade de pentes e espelhos encontrados na região do Império Romano evidenciam a força do culto à beleza feminina. “A vaidade era muito presente na vida das mulheres romanas e isso tem a ver com o luxo, outro aspecto importante da cultura romana” (Divulgação/VEJA) 21/21 A exposição é encerrada com uma parede de Afrescos de Terzigno, conservados após a erupção do vulcão Vesúvio, em 79 d.C. Segundo Clemente, a pintura é um desenvolvimento das técnicas da arte grega e era usada para decorar a área mais nobre das casas. “A cidade de Pompeia foi sepultada pelas cinzas do vulcão e permaneceu intacta até o século XVIII, quando foram realizadas as primeiras escavações. É como uma fotografia daquele tempo” (Arquivo do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles/VEJA)
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