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Zico admite que se assustou com amadorismo do Iraque

Por Da Redação
14 set 2011, 09h08

Após se arriscar como diretor de futebol do Flamengo e comentarista de televisão, Zico voltou à prancheta. Técnico da seleção do Iraque desde o fim de agosto, ele já teve tempo de fazer dois jogos, pelas Eliminatórias Asiáticas, e de se assustar com a estrutura amadora do futebol local.

Ainda resquícios da guerra contra os Estados Unidos, a presidência da Federação de Futebol local assumiu há apenas três meses e encontrou uma terra arrasada. ‘Não deixaram nada e estão construindo tudo do zero’, contou o Galinho. O atual vice-presidente, Sharar Haydar, havia sido exilado por ter ido contra o governo do ex-ditador Saddam Hussein.

Dos 28 jogadores com quem Zico teve contato, 19 jogam no próprio Iraque de forma amadora. Apesar de boas participações na Copa da Ásia, como o título de 2007, há problemas estruturais sérios. ‘Fizemos uma viagem de Erbil (norte do Iraque) para Cingapura que levou 30 horas. O planejamento foi errado, já que tinha sido definido que o Iraque ia jogar lá há um mês. Em dois aeroportos, ficamos seis horas em trânsito. Isso mostra um amadorismo muito grande’, lamentou.Ainda assim, Zico está motivado para tentar disputar sua segunda Copa do Mundo, após comandar o Japão, em 2006. Nas Eliminatórias Asiáticas, ele já fez dois jogos: perdeu para a Jordânia por 2 a 0 e venceu Cingapura pelo mesmo placar. Até agora, ele conseguiu apenas assistir aos últimos quatro jogos da equipe e analisar alguns jogadores. O principal objetivo, no entanto, é renovar a seleção, fazendo um trabalho integrado com as categorias de base. No próximo sábado, ele vai ver uma partida entre o time olímpico e o Uzbequistão.

O próximo desafio é uma rodada dupla com a China, dia 11 de outubro fora de casa e 10 de novembro em seus domínios. Ele vai morar em Erbil, mas contou que procura uma residência em Portugal para sua família ficar mais perto do Iraque. Zico ainda não visitou Bagdá, centro de atentados terroristas e violência, mas pretende fazer isso em breve.

‘Falar, cada um fala uma coisa. Você vai lá fora e falam uma série de coisas do Rio de Janeiro. Só você vendo mesmo. Pretendo ir lá porque Bagdá é o centro do futebol. O povo é apaixonado pelo futebol e naturalmente o desejo da Federação é realizar jogos lá’, concluiu.

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