Sebastian Vettel lidera o GP da Índia com tranquilidade (Vivek Prakash/Reuters/VEJA)
O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, mostrou neste domingo que o fato de já ser o campeão de 2011 da Fórmula 1 não é motivo para que diminua o ritmo na etapas restantes do calendário. Na primeira prova da história da Índia, ele liderou de ponta a ponta e garantiu mais uma vitória para seu currículo.
Completaram o pódio Jenson Button, da McLaren, que se aproxima cada vez mais do vice-campeonato, e Fernando Alonso, da Ferrari. Mark Webber, da Red Bull, foi o quarto, seguido da dupla da Mercedes, Michael Schumacher e Nico Rosberg.
O brasileiro Felipe Massa teve mais um problema com a zebra do circuito de Buddh e quebrou sua suspensão novamente. Ele já tinha passado pelo mesmo acidente no último sábado, no qualificatório.
Rubens Barrichello, da Williams, foi o 15 , enquanto Bruno Senna, que enfrentou vários problemas de configuração e estabilidade em sua Lotus Renault, manteve mesmo assim um bom ritmo, parou pouco e chegou na 12colocação.
A prova – Já na primeira curva após largada, Rubens Barrichello quebrou o bico de sua Williams e precisou parar nos boxes para trocar a peça na mesma volta. Jarno Trulli também rodou e foi para fora do circuito. Assim como o brasileiro, o italiano fez uma parada e não abandonou a prova.
Vettel manteve a ponta na desde o início e, com um pouco mais de dez voltas, já abriu mais de um segundo de vantagem para Button. Mark Webber, que estava em terceiro, tentou uma ultrapassagem, mas logo passou a não ameaçar.
Na volta 20, Massa fez o melhor tempo da prova. No entanto, após uma boa briga no início da número 24, o brasileiro tentou fazer uma curva fechada e encontrou a McLaren de Lewis Hamilton em mais uma tentativa de ultrapassagem. A asa dianteira do inglês ficou bastante danificada. Massa, por sua vez, continuou na quinta posição e foi punido com um drive-though pela organização da prova, que entendeu que o brasileiro não deu espaço suficiente para seu adversário.
Na 34 , a prova acabou para Massa. Ele passou por cima da zebra irregular e quebrou a suspensão de seu carro. Com o pneu dianteiro esquerdo bastante torto, abandonou e deixou a pista claramente desapontado. O ferrarista já havia cometido o mesmo erro na última volta dos treinos classificatórios, no sábado.
Já no último quarto da prova, a distância de Vettel para Button era maior do que quatro segundos. O inglês, por sua vez, corria sozinho e não via Fernando Alonso no retrovisor, visto que o espanhol, que roubou a posição de Webber, estava a 15 segundos de seu carro na terceira posição.
Entrando nas últimas 10 voltas, Button diminuiu a vantagem para um pouco mais de dois segundos. Ao mesmo tempo, as Mercedes faziam boa prova e já mantinham-se na quinta e sexta posição, com Schumacher e Nico Rosberg, respectivamente. A ordem no rádio da equipe de Ross Brawn era para que corressem e brigassem livremente entre si por colocações.
Na parte final do GP, as posições no geral continuaram as mesmas. Vettel aumentou a vantagem, marcando novamente as melhores voltas parciais da prova, e abriu cinco segundos. Weber foi para cima de Alonso, com um pouco mais de um segundo atrás, mas seu esforço foi em vão. Bruno Senna fez a segunda parada apenas com três giros para o fim, para trocar os pneus, e caiu de nono para a 12posição, atrás de seu companheiro de equipe, Vitaly Petrov.
Vettel ainda ignorou as ordens de sua equipe para que ‘trouxesse o carro para casa’ e cravou a melhor volta da corrida, 1min27s249, no último giro, para sacramentar seu domínio nas últimas duas temporadas da Fórmula 1.
(com Gazeta Press)
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