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Velocista Justin Gatlin demite técnico após escândalo de doping

Técnico do campeão dos 100 metros rasos no último Mundial teria oferecido drogas para melhorar o desempenho de jornalistas disfarçados

Por Reuters
Atualizado em 19 dez 2017, 12h15 - Publicado em 19 dez 2017, 12h14

O americano Justin Gatlin, atual campeão mundial dos 100 metros rasos e dono de cinco medalhas olímpicas, disse nesta terça-feira que ficou “chocado e surpreso” com as alegações de participação em um um escândalo de doping feitas contra seu técnico, Dennis Mitchell. Gatlin, já também foi suspenso por uso de substâncias proibidas no passado, revelou que demitiu Mitchell assim que soube das denúncias.

O jornal britânico Daily Telegraph afirma que Mitchell, ex-velocista e medalhista americano e o agente esportivo Robert Wagner se ofereceram para fornecer drogas de melhoria de desempenho a repórteres disfarçados que disseram estar fazendo um filme sobre um atleta usuário de doping.

Gatlin, de 35 anos, que conquistou o título mundial em Londres neste ano em meio à reação negativa provocada por suas duas suspensões por doping, disse, em comunicado divulgado no Instagram: “Não estou usando e nunca usei PEDs (drogas de melhoria de desempenho, na sigla em inglês). Fiquei chocado e surpreso em saber que meu técnico teria algo a ver até mesmo com o surgimento destas acusações atuais. Eu o demiti assim que soube disto. Todas as opções legais estão sobre a mesa, já que não permitirei que outros mintam a meu respeito desta maneira”.

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https://www.instagram.com/p/Bc4A29PDZ1K/?taken-by=justingatlin

A Usada, Unidade de Integridade no Atletismo e a Agência Antidoping dos Estados Unidos, disse em comunicado que “investigações derivadas de dicas e delatores desempenham um papel vital nos esforços antidoping. Atualmente estamos coordenando com a Unidade de Integridade no Atletismo para investigar totalmente estas alegações”.

Gatlin já foi punido ao cair no exame antidoping em duas oportunidades, em 2001 e 2006. Da primeira vez pegou suspensão de dois anos, mas após apelar, voltou mais cedo às pistas. Em 2006, pegou uma punição de oito anos, que depois foi reduzida para quatro, em vez de uma perpétua, mas teve sua marca de 9,77 segundos nos 100 metros rasos anulada.

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