‘As pessoas me respeitaram dentro do jogo, chamaram meu nome. O torcedor queria e viu uma equipe que buscou o gol, infelizmente não foi possível vencer. Vamos ver se, no próximo jogo, ganho o respeito deles’, comentou o treinador, sabedor de que já assumiu o cargo pressionado pelos recentes maus resultados à frente de Corinthians, Santos e Atlético-PR.
O próprio ex-zagueiro admitiu que o convite do São Paulo tornou-se uma chance que não pode ser desperdiçada em sua carreira já tão questionada nos últimos meses. Por isso, pretende fazer seu trabalho para começar a agradar já na quarta-feira, contra o Coritiba, no Paraná, e, principalmente, diante do Vasco, no próximo domingo, no Morumbi.
Adilson, entretanto, não vê somente falhas do São Paulo suficientes para que ele vivesse o raro momento de ser vaiado em sua estreia. ‘Tenho um trabalho a desenvolver, mas o futebol é coletivo. E era para termos vencido. Pelo nosso volume, não era para ter empatado o jogo’, analisou sobre o 2 a 2 com o Atlético-GO.
De qualquer forma, a partir de segunda-feira, o treinador tem dois dias de treino para resolver os problemas detectados e buscar três pontos em Curitiba. O tempo é curto, mas reclamar, como afirma Adilson Batista, não vai adiantar.
‘Não posso ficar lamentando, me desculpando, criando fantasma. Preciso tentar trabalhar, corrigir e melhorar. É a minha função’, definiu. ‘Já conheço os jogadores por trabalhar junto ou jogar contra e o dia a dia ainda vai me dar muita coisa’, previu.