UFC: lutador do Bope ensina a combater arrastões em SP

Paulo Thiago afirma que as técnicas ensinadas por ele são perfeitas para policiais que estão desarmados e se deparam com criminosos em ação
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Policial do Bope de Brasília e lutador do UFC, Paulo Thiago trocou o octógono pela função de professor no fim da semana passada, na sede da Polícia Civil de São Paulo. O atleta ministrou um curso de jiu-jitsu e defesa pessoal para policiais de grupos especiais da polícia paulista, como o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), o Grupo Especial de Resgate (GER), a Divisão Anti-Sequestro e o Grupo de Operações Especiais (GOE). De acordo com os participantes do curso, as técnicas ensinadas por Paulo Thiago serão usadas para combater crimes, como arrastões em bares e restaurantes da capital paulista.

O “Caveira” do UFC também mostrou suas habilidades em defender sua arma em confronto com bandidos, praticou rapel e testou um simulador de tiros que deverá ser colocado à disposição dos policiais paulistas até o fim do mês. Mas o principal objetivo das aulas era mesmo mostrar como usar as técnicas das lutas para lidar com a ação de criminosos na noite paulistana. “Dentro das condutas utilizadas pela polícia, é possível que o confronto não aconteça de forma armada quando há um policial à paisana num restaurante que sofre um arrastão. Com isso, não colocamos em risco a vida das pessoas que estão no local”, disse Cassio Cardosi, coordenador do GER e faixa preta em jiu-jitsu.

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Paulo Thiago concorda, e garante que as técnicas ensinadas por ele são perfeitas para policiais que estão desarmados e se deparam com criminosos em ação. Antes dos cursos com Paulo Thiago, a Polícia Civil de São Paulo já tinha promovido um workshop com o também lutador Demien Maia. Cardosi disse que existem outras personalidades ligadas às lutas que estão serão convidadas a transmitir sua experiência à polícia paulista. Depois da aula de defesa pessoal, Paulo Thiago teve seu momento de aluno, recebendo instruções sobre como disparar com fuzis. “O mais importante em uma experiência como essa é o intercâmbio entre as polícias. Não estou aqui só para ensinar. Aprendi muita coisa também”, disse o lutador.