A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta terça-feira o traçado aprovado pelos organizadores do Grande Prêmio Brasil de Fórmula Indy para o evento a ser realizado dias 13 e 14 de março na capital. Foi confirmado que 70% da área de corrida ficará dentro do Anhembi Parque e os carros passarão por um pequeno trecho da pista da Nova Marginal do Tietê. O traçado deverá ter cerca de 3.500 metros.
Nesta terça, o presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), Caio Luiz de Carvalho, e o diretor de engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), Paulo Vieira Souza, se reuniram para definir prazos para a conclusão dos preparativos da prova – um check list. “O circuito começa no que hoje é a dispersão do Sambódromo, atravessa todo ele e passa pela concentração. Depois entra na Rua Hamilton Rodrigues, volta, pega cerca de 40 metros da avenida Olavo Fontoura, entra de novo no parque Anhembi e passa por todo o estacionamento. Os boxes serão junto às árvores, perto do Pavilhão de Exposições. Depois sai do Pavilhão, pega um retorno da Marginal e vai de novo até a dispersão”, descreveu Carvalho, em entrevista à TV Bandeirantes.
Segundo Carvalho, o maior desafio do GP é garantir a execução das obras em um prazo bastante apertado. “Foi por isso que os organizadores optaram por fazer no Anhembi. Chegamos a cogitar a possibilidade de realizar a corrida na zona leste, mas não haveria tempo hábil”. A região, no entanto, ainda pode ter sua corrida em outras oportunidades: o acordo entre a Prefeitura e os organizadores da Indy é de que a etapa paulistana seja realizada por pelo menos cinco anos.
O presidente da SPTuris afirmou que a Dersa prometeu concluir as obras de recapeamento do traçado, incluindo a passarela do sambódromo, até o dia 28 de fevereiro. “Antes mesmo do acerto da Indy já havia um acordo para a Dersa fazer o recapeamento no Anhembi em troca de um espaço que ela vai ocupar nas instalações”, explicou Carvalho.
O presidente tranquiliza os motoristas que possam temer por mais caos no trânsito de São Paulo em razão da corrida. “O trecho a ser interditado é pequeno (às margens da passarela do samba) e apenas na pista local (a Nova Marginal neste região terá mais faixas) no sábado e no domingo. Os carros poderão trafegar normalmente na outra pista (a expressa), inclusive durante a corrida”.
Outro desafio da SP Turis para o GP, segundo Carvalho, é conciliar atividades do sambódromo com a corrida e o carnaval com os desfiles das escolas de samba, de 12 a 16 de fevereiro. Ele conta que alguns eventos foram realocados. “Este ano vamos deslocar os carros alegóricos que costumavam ficar na área da dispersão depois do desfile para uma área próxima ao Shopping Center Norte”.
O objetivo é desocupar a área a ser utilizada pela Indy no menor prazo possível, permitindo o sucesso da iniciativa de consolidar a posição de São Paulo como a capital do automobilismo da América Latina.
(Com Agência Estado)
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