Todos contra o Santos de Neymar

Equipe manteve sua base, seus craques e o treinador Muricy Ramalho

Por Da Redação
11 fev 2012, 17h05

Neymar, do Santos, antes da partida contra o Barcelona, pela final do Mundial de Clubes - 18/12/2011 (Keita Yasukawa/VEJA)

Poucos imaginavam que após as conquistas do Campeonato Paulista e da Libertadores no ano passado, o Santos entraria em 2012 com a mesma força. Traduzindo: a permanência dos craques Neymar e Paulo Henrique Ganso, além dos gols de Borges e o pulso firme do técnico Muricy Ramalho, colocam a equipe em um nível acima de todos os adversários.

Nem mesmo a goleada por 4 a 0 na final do Mundial de Clubes aplicada pelo Barcelona colocou em dúvida a capacidade do time. A base de 2011 foi mantida e a renovação de contrato de Neymar até o fim da Copa de 2014 foi decisiva para ganhar a confiança do torcedor. Eleito o melhor jogador das Américas no ano passado, Neymar recusou propostas de clubes como Barcelona e Real Madrid mas aceitou ficar no Santos com salário de cerca de 1,5 milhão de reais – ótimo até mesmo para padrões europeus.

O capítulo Paulo Henrique Ganso foi um pouco mais complicado, mas o meia fica no clube até o fim da Libertadores e terá a companhia de jogadores experientes como Elano, Ibson e Arouca na armação das jogadas. No ataque, Borges – na equipe desde o Brasileirão – , é a outra aposta em muitos gols: foi artilheiro do campeonato nacional com 23 gols. Na defesa, mudanças como a troca do lateral-direito Danilo por Jorge Fucile, titular da seleção uruguaia no Mundial de 2010, que defendia o Porto (Portugal).

Na fase de Grupo, o Santos brigará pela vaga com Internacional de Porto Alegre, campeão de 2010, The Strongest (Bolívia) e Juan Aurich (Peru). O Santos estreia dia 15 de fevereiro contra o The Strongest.

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