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Times poderão ser excluídos da Olimpíada por doping

Por Da Redação
25 jun 2012, 21h00

Por Sílvio Barsetti

Rio – Os Jogos de Londres vão marcar um recorde no número de exames antidoping em olimpíadas: serão cerca de 5 mil, quase 10% a mais do total (4.510) realizado nos Jogos de Pequim, em 2008. Membro da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional (COI) desde 1984 e responsável pela área de antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Eduardo Henrique De Rose disse nesta segunda que esse número vai crescer ainda mais nos Jogos do Rio, em 2016.

“A previsão é que no Rio sejam feitos 5.500 exames, incluindo os de urina e sangue”, disse o médico, durante encontro com jornalistas, na sede do COB.

De Rose contou também que o COI decidiu adotar uma medida nova em Londres. Se algum atleta de esporte coletivo for flagrado no doping, outros da mesma equipe terão de fazer o exame. Caso haja a comprovação de que pelo menos três do grupo usaram substâncias proibidas, a equipe será imediatamente eliminada da competição.

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Se isso ocorrer com atletas em disputas individuais, os exames podem ser extensivos a outros da mesma modalidade e nacionalidade.

O médico deu detalhes da estrutura antidoping da Olimpíada de Londres. Os exames serão realizados no laboratório GlaxoSmithkline, que fica a 45 minutos do Parque Olímpico. Cento e cinquenta cientistas de vários países vão participar diretamente das atividades do laboratório, credenciado pela Wada (Agência Mundial de Controle de Doping).

A estrutura preparada na capital inglesa vai permitir que até 400 controles sejam feitos diariamente, durante o período dos Jogos – entre 27 de julho e 12 de agosto. Na verdade, segundo explicou De Rose, a partir do dia 26 de julho, quando a Vila Olímpica será aberta para os atletas, os testes para detectar doping já poderão ser feitos.

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Obrigatoriamente, todos os medalhistas são submetidos aos exames. Outros atletas são escolhidos para o teste a partir de alguma informação preliminar, suspeita pela performance e também por decisões aleatórias.

Os exames de sangue vão ser feitos com mais frequência em Londres, reforçando tendência que pôde ser vista nos Jogos de Pequim – dos 4.510 controles daquela olimpíada, 3.801 foram com urina e 969 com sangue.

Isso porque algumas substâncias impróprias para os atletas não são detectadas no exame de urina. O COI trabalha com a possibilidade de flagrar 23 atletas em Londres com doping. O comitê acredita que esse número não seja inferior a 13 e nem superior a 33, com base na média de casos verificados nas últimas edições das olimpíadas.

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