Buenos Aires, 20 dez (EFE).- O ex-jogador Diego Simeone deixou o cargo de técnico do Racing, da Argentina, e despertou nesta terça-feira a indignação de vários torcedores, que por meio do Twitter o acusam de ter ‘abandonado’ a equipe para dirigir o Atlético de Madri.
O treinador renunciou ontem à noite, segundo Natalia Simeone, irmã e representante do ex-meia da seleção argentina e do próprio Atlético, entre outros clubes.
A permanência de Simeone havia sido assegurada por Gastón Cogorno depois deste ter sido eleito, no último sábado, presidente do Racing.
‘É muita coincidência que na Espanha anunciam a saída de Gregorio Manzano (técnico do Atlético) e então vem Simeone e renuncia’, disse um torcedor no Twitter. ‘Simeone no Atlético de Madri?? Deixou o Racing… coincidência?? Parece que não’, lamentou outro.
Pessoas próximas a Simeone disseram que o treinador estava triste pelas críticas que vinha recebendo por parte de Rodolfo Molina antes deste ser eleito vice-presidente do clube.
Sob o comando de Simeone, que tinha assumido o posto em junho, o Racing ganhou sete partidas, empatou dez e perdeu duas, se classificou para a Copa Sul-Americana de 2012 e quebrou assim uma sequência de nove anos sem disputar um torneio internacional.
Os torcedores, porém, pediam a Simeone maior audácia para brigar pelo título nacional e o contestavam por não ter conseguido classificar a equipe para a Taça Libertadores da América.
Em 2005, Simeone retornou à Argentina após 16 anos no futebol europeu para jogar pelo Racing, do qual se diz torcedor. EFE