Por Daniel Batista
São Paulo – Com a queda de produção e na classificação do Campeonato Paulista, o discurso do Palmeiras mudou nos últimos dias. Ao invés de falar em acabar a primeira fase na liderança para ter vantagem até o fim do estadual, os jogadores e a comissão técnica resolveram desdenhar da colocação da equipe para a fase seguinte.
O fato de não ter uma “casa fixa” para mandar seus jogos, já que o Palestra Itália está fechado para ser transformado em uma arena multiuso, é usado como argumento para não se preocupar com a classificação.
Se não acontecer nenhuma combinação de resultados surpreendente, o Palmeiras enfrentará nas quartas de final o Guarani ou o Santos. Ainda existe uma pequena possibilidade de encarar o Mogi Mirim. “Não temos que escolher adversário. Se queremos ser campeões, temos que ganhar de qualquer um. A vantagem na fase seguinte sendo nossa ou não, não importa”, disse o lateral-esquerdo Juninho.
Para não deixar o moral cair, vale até lembrar do passado para demonstrar que ficar fora do grupo dos quatro primeiros colocados não representa grandes problemas. “Já tivemos alguns exemplos no Brasileiro quando oito times se classificam e, às vezes, o oitavo colocado era campeão”, lembrou Juninho. Isso aconteceu em 2002, quando o Santos se classificou em oitavo, na última rodada, mas foi campeão nacional com uma equipe liderada por Diego e Robinho.
Em quinto lugar no Campeonato Paulista com 35 pontos, o Palmeiras encerra a sua participação na primeira fase do torneio no domingo, às 16 horas, quando vai receber o Comercial no Estádio do Pacaembu.