Por Valéria Zukeran
São Paulo – Em um dos últimos, senão o último encontro com a imprensa brasileira antes da Olimpíada de Londres, a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada falou nesta quinta-feira, em São Paulo, dos ajustes finais antes da segunda participação dos dois nos Jogos pela classe Star. A prioridade é fazer os últimos testes de barco e de vela, que ainda não estão totalmente definidos, mas os dois também aproveitaram para dar detalhes sobre todo o esquema que vai cercá-los durante a competição olímpica, que será na cidade de Weymouth.
Scheidt e Bruno não estarão sozinhos. “Nem todos poderão ter acesso aos locais de competição por causa da restrição de credenciais, mas teremos meteorologista que vai reunir dados de quatro, cinco fontes diferentes. Também teremos fisioterapeuta, massoterapeuta, um especialista em regras, sem contar o técnico e o chefe de
delegação”, explicou Prada, em entrevista coletiva.
A dupla também conta com várias opções de alojamento. “Temos a vila olímpica, além de um hotel e uma casa que também poderemos alugar”, conta Scheidt. Segundo ele, todas as instalações estão próximas das raias e poderão oferecer condições ideais de trabalho.
O próximo evento da dupla, o Troféu Princesa Sofia, no fim deste mês, na Espanha, será decisivo. “Vamos testar um barco italiano da marca Follia que eu acho que pode nos dar algum ganho. Se isso não acontecer, ficamos com o da marca PStar, que já usamos”, disse Scheidt.
Com esta parte definida, outra prioridade serão as velas. Segundo o bicampeão olímpico, seu fornecedor está fazendo testes para criar um material que mantenha a performance durante toda a competição. “O atual começa muito bem, mas perde desempenho e vamos experimentar algumas coisas novas”, explicou.