Conselheiro do São Paulo, mas antes presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Essa é a ordem respeitada por José Maria Marin, segundo ele próprio, quanto à torcida nas finais da Copa Libertadores deste ano, entre Corinthians e Boca Juniors-ARG.
‘Vou continuar torcendo pelo Corinthians e acompanhando para que o clube tenha sucesso, pois esse sucesso é principalmente do futebol brasileiro’, disse o dirigente, em visita ao CT Joaquim Grava, na tarde desta sexta-feira.
Mais adiante, perguntado se a torcida pelo rival seria verdadeira, Marin ficou incomodado, assim como o palmeirense Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), que também passeava pelas instalações do Corinthians no Parque Ecológico.
‘Sempre afirmei de forma transparente que não sou apenas simpatizante do São Paulo. Fui jogador do São Paulo, sou sócio do São Paulo. Mas nestes jogos o Andrés (Sanchez, diretor de seleções da CBF e ex-presidente do Corinthians) e o Mário (Gobbi, atual presidente do Corinthians) poderão torcer igual a mim, mas não mais do que eu’, assegurou.
Novo homem forte do futebol nacional após a renúncia de Ricardo Teixeira no comando da CBF, Marin ainda prometeu olhar com bons olhos a possibilidade de a Seleção Brasileira utilizar o CT Joaquim Grava para treinos antes de amistosos em São Paulo – isso foi feito no ano passado, quando Teixeira ainda presidia a entidade.
‘Não tenham a menor dúvida disso. Este CT atende todas as condições. Nada impede que no jogo seguinte em São Paulo (para o próximo, em setembro, contra a África do Sul, o local será o CT de Cotia, de propriedade do São Paulo), este seja o CT utilizado pela Seleção’, indicou o são-paulino, mas antes presidente da entidade máxima do futebol brasileiro.