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Santos reclama de jogo marcado para próxima quarta

Por Da Redação
20 abr 2012, 19h18

Por Sanches Filho

Santos – O Santos não gostou da marcação do jogo de ida contra o Bolívar pelas oitavas de final da Copa Libertadores para a próxima quarta-feira, em La Paz, na Bolívia. O presidente do clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, disse nesta sexta-feira que tentou em vão mudar a decisão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que atendeu ao pedido da emissora que detém o direito de transmissão dos jogos da competição em canal aberto.

“Eu tentei ver se havia condições técnicas de se alterar (a data), mas não há. No contrato entre as emissoras que transmitem a competição, há um determinado número de partidas de Santos e Corinthians (os dois clubes paulistas que estão na Libertadores) que devem transmitidos. Não pode ser do Corinthians, porque o Equador tem uma legislação que só permite, em caso de classificação de dois times locais, a transmissão de um jogo por semana. E como Emelec e Deportivo Quito estão nas oitavas, o jogo do Corinthians só poderia ser no dia 2 de maio”, explicou o dirigente santista.

“A razão que me apresentaram é técnica. Fosse do ponto de vista econômico a emissora que transmite os jogos correria o risco de matar a galinha dos ovos de ouro. É evidente que a manutenção do Neymar no Santos, a custo exclusivo do Santos e dos patrocinadores, representou um acréscimo de público e atenção de todo continente sobre o nosso time e a sua desclassificação prematura representaria um prejuízo”, comentou.

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Após a vitória por 2 a 0 contra o The Strongest quinta-feira à noite, na Vila Belmiro, Muricy Ramalho fez um apelo para que o jogo de ida do Santos nas oitavas não fosse marcada para a próxima quarta-feira. O treinador alega que o Santos terá pouco tempo para se recuperar do desgaste provocado por dois jogos decisivos. “Precisamos de mais tempo para nos preparar”, alegou o treinador.

Henrique, único jogador escalado para dar entrevista nesta sexta, também condenou a marcação do jogo na próxima quarta. “Essas pessoas só veem o lado delas. Temos um jogo decisivo no domingo e, em seguida, sofreremos o desgaste de uma viagem e ainda vamos jogar na altitude (3.700 metros). De alguma forma, todos os jogadores sentem. Um, com dor de cabeça, e outros com dores nas pernas”, disse o volante.

O Santos vai repetir a logística do jogo contra o The Strongest, também em La Paz, no dia 15 de fevereiro. A delegação viaja na manhã de terça-feira para Santa Cruz de Sierra (pouco acima do nível do mar) e só vai para La Paz horas antes do jogo para minimizar os efeitos da altitude.

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