Por AE
San Juan – Jovens promissores, que podem vir a ser os melhores do mundo. Nomes certos no futuro da seleção brasileira. Neymar e Lucas são hoje o que Ronaldinho Gaúcho foi um dia, quando, assim como o santista e o são-paulino, era um novato no grupo brasileiro. De volta à seleção, o craque do Flamengo quer justificar o status de veterano e aconselhar o desenvolvimento dos garotos.
“Quando cheguei na seleção tinha Ronaldo, Romário, Roberto Carlos, Cafu. Procuro ser exatamente como os outros foram comigo”, contou Ronaldinho, que curte, em San Juan, na Costa Rica, a sua quarta convocação seguida à seleção brasileira. “O período que fiquei fora da seleção eu senti saudade porque é o máximo. Hoje faço parte e procuro aproveitar cada momento. Estou muito bem, num momento lindo com meu time, cheguei bem à seleção, espero ficar assim por muito tempo para dar alegria ao povo brasileiro”.
O meia afirma que tem se sentido muito à vontade como o “tio” da turma. “É muito bom porque é um grupo de jovens talentosos. Me sinto muito à vontade nesse grupo. Ter esse carinho é o que me motiva”.
Diferentemente das últimas partidas da seleção, quando Neymar foi o mais tietado pela torcida, desta vez Ronaldinho Gaúcho é o mais procurado e aclamado. “Isso acontece por eu estar há muito mais tempo como profissional, por ter passado mais tempo em clubes europeus, onde tem reconhecimento maior mundialmente”, explicou o craque, que tem visto, na Costa Rica, diversas camisas do Barcelona com seu nome.