Rivalidades internacionais: Seis duelos imperdíveis nos Jogos Paris 2024
A poucos dias da cerimônia de abertura, na sexta-feira, 26, fãs de esporte já podem se preparar para disputas eletrizantes
A poucos dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, marcada para a próxima sexta-feira, 26, fãs de esporte já podem começar a se preparar para duelos eletrizantes. Veja abaixo algumas das disputas imperdíveis.
Rebeca Andrade e Simone Biles
As duas ginastas estreiam em Paris já no dia 28 de julho. Caso avancem na fase de qualificação, vão às finais, disputadas de 30 de julho a 5 de agosto.
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Na delegação brasileira, poucos atletas carregam tantas esperanças de medalhas quanto Rebeca, temida até pela adversária, considerada a melhor do mundo. Com sete medalhas em Olimpíadas, sendo quatro de ouro, além de impressionantes 23 medalhas de ouro em mundiais, Biles afirmou em entrevista recente à mídia americana que “Rebeca Andrade é a que mais me dá medo“.
No ano passado, as duas protagonizaram uma cena que rodou o mundo, quando Biles fez um gesto como se estivesse passando a coroa da ginástica artística para a Rebeca.
Novak Djokovic e Carlos Alcaraz
Não faltam recordes para o sérvio Novak Djokovic: recordista em números de troféus de Grand Slams, recordista em mas semanas como número 1 do mundo, recordista em mais títulos de Masters 1000, recordista em títulos da ATP Finals.
O tenista, no entanto, teve os títulos de Wimbledon em 2023 e 2024 arrancados de suas mãos pelo espanhol Carlos Alcaraz, de 21 anos. Sensação do esporte, o jovem jogará duplas com seu ídolo, o gigante Rafael Nadal, mas deve brilhar ainda mais no simples.
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Nenhum dos dois terá a vida fácil em Paris. Nomes como o atual número 1 do mundo, Jannick Sinner, e Casper Ruud, tentarão estragar a festa, mas Djokovic já deixou claro que espera acertar as contas com Alcaraz. Quem sai ganhando é o fã do tênis.
Alison dos Santos, Karsten Warholm e Rai Benjamin
A imagem do velocista norueguês Karsten Warholm arrancando a blusa aos gritos, depois de um recorde mundial para ganhar a medalha de ouro nos 400m com barreiras, ficou gravada como uma das mais marcantes dos Jogos de Tóquio.
Ele terá, no entanto, que ficar de olho em Rai Benjamin, dos Estados Unidos, e Alison dos Santos, o Piu, que vêm constantemente chegando perto dos tempos de Warholm desde então.
Os melhores tempos dos atletas em 2024 estão a três décimos um do outro, com Benjamin liderando com 46,46s, Piu com 46,63s e Warholm com 46,70s.
Gianmarco Tamberi e Mutaz Essa Barshim
Em outro momento marcante de Tóquio, o italiano Gianmarco Tamberi e o catari Mutaz Essa Barshim decidiram dividir a medalha de ouro, a primeira vez que isto aconteceu em 109 anos nos Jogos Olímpicos. Os dois foram os únicos saltadores que sobraram na prova após a altura de 2,37 m e ambos falharem em saltar 2,39 m.
Tamberi é o atual campeão mundial do salto em altura e Barshim teve um começo lento no ano, com seis atletas pulando mais alto que ele. Ainda assim, os dois disputarão para ver quem será o novo campeão olímpico.
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Noah Lyles e Kishane Thompson
Quem será o homem mais rápido do mundo? Em uma disputa acirrada entre Estados Unidos e Jamaica, a prova dos 100m rasos masculinos promete. Sete atletas que disputarão a prova já igualaram ou baixaram o tempo de 9s87 neste ano.
Os favoritos são o jamaicano Kishane Thompson, que tem a melhor marca do ano até agora, com 9s77. O falastrão Noah Lyles, americano que diz ser melhor que Usain Bolt, conseguiu 9s83, ficando com o título mundial da prova no ano passado.
Shelly-Ann Fraser Pryce e Sha’Carri Richardson
E a mulher mais rápida do mundo? Três anos depois de ser expulsa da equipe dos EUA para os Jogos de Tóquio por testar positivo por uso de maconha, Sha’Carri Richardson chega em Paris como favorita. A atual campeã mundial nos 100m rasos é dona do melhor tempo do ano, com 10s71.
A veterana jamaicana Shelly-Ann Fraser Pryce tentará estragar a festa. Mesmo no fim de carreira, com 37 anos, ela soma oito medalhas olímpicas conquistadas.