Com a lista fechada dos 277 atletas que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam em 26 de julho, fica a dúvida: quem será o porta-bandeira? Assim como feito em Tóquio, há três anos, a ideia é que, na verdade, seja uma dupla de porta-estandartes, formada por um homem e uma mulher.
Os nomes normalmente são divulgados na véspera ou pouquíssimos dias antes da cerimônia de abertura, que neste ano, pela primeira vez, não acontecerá em um estádio. A ideia dos organizadores da competição é colocar a festa dentro do rio Sena, a principal artéria do coração da capital francesa.
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Apesar de os escolhidos em Paris ainda não terem sido divulgados, há, claro, muitas especulações. Entre as mulheres as favoritas são Rebeca Andrade (ginástica), Marta (futebol), Rayssa Leal (skate) e Beatriz Haddad Maia (tênis), enquanto os especulados entre os homens são Isaquias Queiroz (canoagem) e Alison dos Santos (atletismo).
No Japão, a missão de carregar a bandeira brasileira ficou com Bruno Rezende, o Bruninho, campeão olímpico de vôlei, e Ketleyn Quadros, bronze no judô e primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica em esportes individuais.
Apenas outras duas mulheres levaram as cores brasileiras, sendo elas a medalhista do vôlei Sandra Pires, em Sydney 2000, e Yane Marques, única detentora de medalha olímpica do pentatlo moderno na América Latina, nos Jogos Rio 2016.
O primeiro brasileiro a ter a honra de ser porta-bandeira foi Guilherme Paraense, nos Jogos de 1920, na Antuérpia. Atleta do Fluminense e militar, Paraense foi o primeiro esportiva brasileiro a conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, vencendo na disputa de tiro na modalidade pistola rápida.