Brasil e Argentina entram em campo com a força limitada no Superclássico da Américas, mas o resultado do encontro desta quarta-feira no estádio Mangueirão, em Belém (PA), pode trazer influência no futuro do trabalho dos países. A rivalidade entre os países não permite derrotas, independentemente da escalação em campo. Por isso, o volante Ralf está ciente da responsabilidade do placar do próximo compromisso para a Seleção Brasileira.
‘Sempre tem pressão quando se defende a Seleção, ainda mais nesse clássico. A gente também espera dar um presente à torcida paraense que nos recebeu muito bem’, afirmou o atleta do Corinthians, esbanjando confiança na conquista do troféu do Superclássico das Américas, que seria o primeiro de Mano Menezes na equipe verde-amarela.
Por jogar em Belém, o Brasil irá contar com o apoio da torcida, conhecida pelo fanatismo pelos clubes paraenses. No discurso politicamente correto, os jogadores comemoram a vantagem das arquibancadas. Porém, nem sempre há benefícios em jogos como mandante, sobretudo com a necessidade de busca por um resultado positivo – a Seleção necessita de, pelo menos, uma vitória simples para ser campeã.
Além disso, a torcida costuma ter um nível de exigência maior com a Seleção Brasileira, até pelo histórico de pentacampeão mundial do país. Portanto, a ordem do time do técnico Mano Menezes é demonstrar maturidade para o compromisso desta quarta-feira, mesmo se o gol demorar a sair ou caso a Argentina alcance a abertura do marcador.
‘O ideal é ter calma e demonstrar tranquilidade para buscar o gol durante os 90 minutos, mesmo se a Argentina ficar atrás durante a maioria do tempo’, comentou Ralf, que esteve no jogo de ida entre Brasil e Argentina, na cidade de Córdoba, no dia 14 de setembro.