A amazona brasileira Luiza Almeida teve sua vaga olímpica mantida após julgamento do Tribunal Arbitral do Esporte, em Lausanne, na Suíça. Neste sábado, a entidade negou o protesto da dominicana Yvonne Losos de Muniz, reclamando da má organização do Grand Prix Freestyle, no Clube Hípico de Santo Antaro, em São Paulo, realizado em fevereiro deste ano.
Segundo Muniz, a presença de três árbitros brasileiros, diante de apenas dois estrangeiros, e a programação e divulgação do evento em cima da hora seriam propositais, com o objetivo de dificultar a presença e o desempenho de atletas estrangeiras. O TAS, porém, não acatou as reclamações e manteve a vaga de Luiza, que iria para a dominicana em caso de decisão favorável ao protesto.
‘Estou aliviada e muito feliz pela decisão do Tribunal Arbitral do Esporte ser favorável ao Brasil. Nunca tive dúvidas sobre a conquista da vaga olímpica, mas esta situação criou um clima que, de alguma forma, nos deixou tensos. Graças a Deus estou indo para minha segunda Olimpíada e quero fazer o meu melhor para representar meu país’, comemora.
Antes de protestar no TAS, Muniz chegou a ir ao tribunal da Federação Internacional de Hipismo, onde também teve o recurso negado. A explicação da decisão favorável à brasileira, única representante sul-americana em Londres-2012, deve sair apenas em 15 dias.